Famílias de haitianos
falam sobre as mudanças obtidas a partir do trabalho realizado pelo escritório
Balneário Camboriú - Foram quase dois
anos sem ver o filho. Meses de espera e muita saudade do seu primeiro herdeiro.
A haitiana Sonia Vilbrun, 32 anos, chegou no Brasil em abril de 2014,
acompanhada do marido Fernand Pierre, em busca de melhores condições de vida. O
casal deixou o filho de nove anos com a avó materna, no Haiti, e quase dois
anos após, conseguiram trazer o menino para Balneário Camboriú (SC), graças ao
auxílio do Escritório de Relações Internacionais (ERI) da
Universidade do Vale do Itajaí (Univali), que preparou os documentos por meio
do processo de reunião familiar.
Antes o casal morou na
República Dominicana. Lá, encontraram dificuldades e decidiram buscar outro
país para viver. Foram ao Equador e de lá entraram no Brasil, com destino ao
litoral catarinense. Já nos primeiros dias aqui, receberam indicação para
procurarem o ERI, que apresentou orientações e documentos necessários para
permanência regular no país.
Desenvolta nas palavras
e com sorriso estampado no rosto, Sonia conta que teve um filho no Brasil, hoje
já com um ano e seis meses. Atualmente, ela trabalha como camareira em um
hotel e o marido, na padaria de um supermercado. "Estamos muito felizes
aqui e o escritório nos ajudou e auxilia bastante. Se não fossem eles, acredito
que meu filho mais velho não estaria aqui e talvez nem a gente", afirma.
Estrangeiros buscam confiabilidade nos atendimentos
Besson autenticou os
formulários e enviou à esposa para ela dar entrada e finalizá-lo junto ao
centro para demandas de atendimento de visto no Haiti. Em janeiro deste
ano, finalmente ocorreu o reencontro da família. Juntos, eles buscam trabalho e
moram em uma igreja de Balneário Camboriú que os acolheu.
"De verdade, o
Brasil está muito bem, aqui nunca sofri discriminação. Bem ou mal, nosso pacto
é estarmos sempre juntos, em família. Quero um lugar onde meus filhos possam
crescer e estudar. Dei encaminhamento no processo pelo escritório porque confio
neles, sei que tem credibilidade perante os outros órgãos", opina.
Veja o que a Sonia e o
Besson dizem sobre o ERI:https://www.youtube.com/watch?v=ZTRYBHjr9QE
O Escritório de Relações Internacionais da Univali
Mais informações: (47) 3261-1356, no Escritório de
Relações Internacionais | (47) 3261-1353, na coordenação do curso de Relações
Internacionais | (47) 99967-2956,
com a professora Giselda da Silveira Cherem, responsável pelo ERI.
Jornal Floripa
www.miguelimigrante.blogspot.com
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