A ministra de Interior de Reino Unido, Theresa May, prometeu hoje uma drástica redução da imigração para ao país com medidas tendientes a eliminar o direito a residência de trabalhadores migrantes e estudantes.
Em seu primeiro discurso sobre migração na Câmera dos Comuns, May deixou clara a intenção do Governo conservador de materializar a política antimigratoria que propugna o premiê, David Cameron, baixo o amparo da recessão econômica.
Fez qüestão de que deve ser posto fim ao direito de residência permanente a mais de 100 mil trabalhadores qualificados e estudantes que a solicitam a cada ano.
Tal formulación dá continuidade à política do topo migratorio de até um 20 por cento permitido na entrada de migrantes, posto em vigor de maneira provisória em julho passado, com a intenção de fazer permanente o pacote de medidas em 2011.
Uma comissão especial do Parlamento britânico assegurou nesta semana que o Governo não conseguirá uma redução em cinco anos do fluxo procedente de países fora da União Européia.
Empresas e universidades expressaram sua inconformidad com essa política pelo impacto que poderia acarretar à economia e às investigações ante a falta de científicos talentosos nos centros de altos estudos.
A titular de Interior defendeu a quota máxima do 20 por cento como a única maneira de "adotar uma ação rápida e decisiva" a fim de manter uma pressão sobre a rota britânica dos migrantes, uma das principais da Europa, junto a Alemanha, França e Itália.
A julgar por suas afirmações, cerca de 120 mil pessoas ao ano poderiam perder seu atual direito a estabelecer-se em Reino Unido e converter-se em cidadãos britânicos, adverte o jornal The Guardian.
O ministério de Interior planeja assim mesmo a implementação de um sistema de cidadania ganhada" para outorgar o passaporte britânico a partir de uma rígida escala de pontos, à qual se submeteriam os estrangeiros solicitantes.
Reino Unido só pode aplicar estes controles migratorios aos cidadãos procedentes de países que não integrem o Espaço Econômico Europeu
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