Um argentino e dois egípcios completam hoje 22 dias no alto de uma torre que servia de chaminé numa antiga fábrica de Milão para pedir uma regularização geral da situação de imigrantes que trabalham na Itália.
O ítalo-argentino Marcelo Galati, de 40 anos, explicou em declarações a rádio pública Rai Radio 2 que «a luta não será interrompida» e «que não se trata apenas da permissão de residência, mas de dar justiça a milhares de pessoas que trabalham neste país».
«Não estamos cansados, não sentimos frio porque temos o sangue quente e vamos continuar», acrescentou Galati,
O ítalo-argentino, que vive em Itália há oito anos, não tem problemas com a Imigração, já que conta com cidadania italiana, mas como membro do Comité de Imigrantes de Milão, que luta pelos direitos dos estrangeiros, decidiu subir com outros cinco africanos para chamar a atenção sobre este problema.
Com o passar dos dias, a chuva, o frio e o cansaço, apenas dois egípcios permaneceram ao lado de Galati em cima da velha chaminé da antiga fábrica farmacêutica Carlo Erba, em Milão
Para enfrentar o protesto, será realizada uma reunião com membros da delegação do Governo de Milão, do Comité de Imigrantes, dos sindicatos e de representes da Polícia
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