O ritmo fora do campo é diferente. As músicas latinas embalam a preparação dos times antes de entrar em campo para a disputa da quarta edição da Copa Internacional Society. Com representantes de países sul-americanos que moram em Manaus, o torneio serve como um símbolo de união entre as diversas culturas e também em referência a padroeira do Peru, Santa Rosa de Lima.
“A ideia é chamar as comunidades e também homenagear Santa da América. Todo ano temos homenagens em Lima, quanto no Equador, Colômbia”, explicou Fernando Villalobos, organizador da competição, peruano que mora a 17 anos em Manaus, que fez questão de destacar a principal característica dos jogos, o respeito a todas as culturas. “Eu acho bonito porque todos se encontram. Todas as culturas, colombianos, venezuelanos, peruanos, brasileiros, todos”, completou Fernando.
Ao todo, seis equipes disputaram o troféu da competição. Uma das equipes estreantes foi a da Colômbia. “É muito importante, tem uma briga de comunidades as vezes mas aqui, então no jogo da pra conversar muito, compartilhar até comidas. É muito legal”, garantiu William Kanal. Há três anos no Amazonas, o representante comercial revela que o principal problema de adaptação no estado não foi coma população e muito menos com a bola no pé. “Para mim foi complicado por causa do clima, é muito quente, muito, muito quente. Mas a cidade é muito boa, fui bem recebido”, completou ele.
Amizades a parte, a disputa dentro do campo society foi intensa. Os times entraram em campo dispostos a conquistar o título. Entre os sotaques castelhanos haviam também vozes brasileiras entre as orientações dentro de campo. Além do time representante o país-sede da competição, o regulamento permite que até um brasileiro faça parte de cada time para as disputas. “A regra do torneio é a seguinte todos os times podem usar apenas um brasileiro. Dos quatro jogadores em campo, só pode ter um brasileiro”, explicou Fernando Villalobos.
Rutemberg Serrão era um dos jogadores infiltrados nos times de fora. Além de contribuir em campo com a equipe peruana, o brasileiro aproveita para conhecer novas culturas fora dele. “Eu acho muito bacana porque é organizado de uma forma diferenciada. São coisas deles, que trazem dos países deles para Manaus, e uma coisa muito boa que é o futebol, eles gostam disso”, explicou o jogador que vai disputar o Peladão 2017 pelo time do Amazonas F.C, que completou: “Isso faz com que todos se reúnam e que tenha um brincadeira legal, saudável, porque dificilmente eles se inscrevem em torneios de futebol brasileiro, preferem fazer coisas deles e é bem bacana”, finalizou.
Valter CardosoAcritica
www.miguelimigrante.blogspot.com
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