O Fundo das Nações Unidas para a Infância
(UNICEF) identificou nesta segunda-feira (16) cinco grupos
de vulnerabilidade entre as crianças que chegam à Europa procurando refúgio. A
agência da ONU alertou para o aumento no número de jovens deslocados que
atravessam ao continente. Atualmente, 700 jovens por dia requerem asilo na
região. O UNICEF pretende reforçar ações de assistência.
Em
outubro, um terço dos refugiados registrados na fronteira entre a Grécia e a
Macedônia era composto por crianças. Em junho, a quantidade de jovens
representava apenas um décimo do total de deslocados. De acordo com dados do
Eurostat avaliados pelo UNICEF, entre janeiro e setembro desse ano, 214 mil
crianças pediram asilo na Europa.
Entre
o enorme contingente de jovens refugiados, a agência das Nações Unidas
identificou cinco grupos vulneráveis: bebês e crianças pequenas, crianças com
deficiências e necessidades especiais, crianças perdidas, crianças que foram
deixadas para trás e adolescentes desacompanhados em deslocamento.
Na
Suécia, por exemplo, 24 mil crianças desacompanhadas solicitaram asilo esse
ano, valor superior ao total de menores que pediram, sozinhas, refúgio em toda
a Europa, em 2014. “A grande questão para nós é: estamos prontos para isso, a
Europa está apta? Seremos capazes de dar para essas crianças o futuro pelo qual
elas estão arriscando suas vidas”, afirmou a coordenadora especial do UNICEF
para a crise de refugiados e migrantes, Marie-Pierre Poirier.
O
UNICEF, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), a Cruz
Vermelha, os governos e outras organizações têm prestado assistência às
crianças, mas os esforços precisam ser ampliados, de acordo com o Fundo da ONU
para a Infância.
Unicef
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