Uma pesquisa que está em desenvolvimento busca investigar como a pandemia causada pelo coronavírus impactou a vida de migrantes no acesso à saúde e proteção social.
Vivianne Peixoto da Silva, coordenadora do curso de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e do grupo de estudos de Migração, Saúde e Trabalho (Migrast), está envolvida nesse trabalho que pode colaborar com políticas públicas voltadas para as pessoas que entram ou saem de um país.
O resultado pode contribuir para a identificação dos problemas vivenciados por essas pessoas, possibilitando a formulação de apoios que visam a diminuir a desigualdade social.
A apuração será feita a partir de entrevistas, que devem ser feitas até agosto, com migrantes internacionais e com participantes de Organizações Não Governamentais (ONGs) e de instituições públicas nos estados brasileiros de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Santa Catarina, Minas Gerais e Amazonas.
“Uberlândia tem aproximadamente cinco mil migrantes internacionais de 20 nacionalidades distintas e é a terceira cidade de Minas Gerais que mais recebe migrantes”, afirma Silva.
O grupo é coordenado por Denise Martin Coviello, professora do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e reúne pesquisadores de cidades do Brasil, dos Estados Unidos e da Argentina.
A pesquisa foi aprovada na chamada UN-Research Roadmap COVID-19 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e também recebe financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
comunica.ufu.br
www.miguelimigrante.blogspot.com
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