A cúpula da União Europeia (UE) está à procura dos melhores procedimentos para conter os fluxos de migrantes provenientes de África, indica uma nota de imprensa da União.
Os líderes europeus devem, nomeadamente, chegar a um acordo sobre os meios financeiros necessários para pôr termo à imigração ilegal proveniente de África. Segundo um relatório oficial, desde 2014, pelo menos 140 mil africanos morreram afogados no Mediterrâneo, depois de entrarem em embarcações obsoletas para atravessar o mar a partir das costas líbias.
Durante a cimeira de Malta, os líderes europeus aprovaram um plano de acções para desmantelar as redes dos passadores, repatriar com dignidade os migrantes económicos, melhorar os controlos nas fronteiras e formar os guardas costeiros líbios.
A Líbia tem se queixado de uma forma muito séria da falta de capacidade para lhe dar com o tráfico de pessoas, que chegam ao país as centenas provenientes dos territórios vizinhos.
França, Alemanha, Itália e Espanha decidiram enviar missões de controle ao Chade e ao Níger, os dois principais países de trânsito antes da Líbia, para favorecer a partida para a Europa dos migrantes previamente identificados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). , pela Organização Internacional para as Migrações (OIM) e pelas agências especializadas das Nações Unidas que operam nestes países.
A cúpula de Bruxelas pretende integrar as várias sensibilidades dentro da União Europeia, considerando que nos últimos tempos tem havido vozes dissonantes quanto à forma de travar o tráfico e à busca do melhor procedimento de acomodar os imigrantes. Itália e Alemanha começaram um projeto de acomodação, mas não foi aceite por todos.
Jornal de Angola
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