O ministro britânico encarregado da
saída da União Europeia (UE) afirmou não poder garantir que os imigrantes
europeus que chegam a partir de agora, até à saída oficial do bloco, terão
direito a permanecer no Reino Unido.
Numa
entrevista ao Mail on Sunday,
publicada hoje, David Davis diz que vai negociar com os líderes europeus para
“assegurar uma solução generosa” para os imigrantes da UE que se encontram
atualmente no Reino Unido - dando exemplos de Espanha e França - e para os
cidadãos britânicos na UE, mas não deu as mesmas garantias para
recém-chegados. Ou seja, os novos migrantes da UE que vêm para a
Grã-Bretanha poderão ser enviado para casa para parar uma onda de imigração
pré- Brexit.
O responsável rejeitou, no entanto,
a ideia de que três milhões, de imigrantes de países como a Polónia e a
Roménia, podem ser forçado a sair.
O
antigo secretário de Estado para os Assuntos Europeus, nomeado pela
primeira-ministra britânica, Theresa
May para as negociações com a UE,
acrescentou que “há uma série de possibilidades”, referindo-se aos planos
para lidar com o previsível “aumento” de chegadas antes do ‘Brexit’.
Antes
do referendo de 23 de junho, o secretário de
Estado das Comunidades Portuguesas, tinha alertado que um terço dos portugueses que
residem no Reino Unido não preenchem os requisitos impostos aos imigrantes
extracomunitários.
Se se
aplicassem hoje as regras que são aplicadas a cidadãos exteriores da União
Europeia, um terço dos portugueses não teria condições para poder permanecer no
Reino Unido", revelou na ocasião José Luís Carneiro.
O secretário de
Estado das Comunidades aconselhou ainda
os portugueses no Reino Unido que acautelem seus direitos e requisitem a
residência permanente naquele país, independentemente da saída ou não dos britânicos da
União Europeia.
TVI24
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