Instituição referência no trabalho com migrantes e refugiados
ministra conferências e palestras. O encontro acontece na Universidade Zumbi
dos Palmares de 7 a 10 de julho
A
sétima edição do Fórum Social Mundial das Migrações (FSMM) começa dia 7
(quinta-feira) em São Paulo, com o tema “Migrantes construindo alternativas
frente à desordem e a crise global do capital". A abertura terá
apresentação de Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai. A
Missão Paz, instituição filantrópica de apoio e acolhimento a imigrantes e
refugiados, ligada à SIMN (ScalabriniInternationalMigration Network), ministra
conferências, palestras e media mesas redondas no evento. “Debater a migração
neste momento de crise mundial é fundamental. Precisamos de políticas sólidas
para o acolhimento de imigrantes e refugiados no Brasil. Não basta abrir as
portas. No último ano tivemos alguns avanços, mas é preciso fazer muito mais,
planejando o que vem depois!”, afirma Paolo Parise, um dos diretores da Missão
Paz.
No
dia 8 de julho (sexta-feira), Parise ministra a conferência “Direitos Humanos,
moradia, trabalho decente, participação política e movimentos sociais”, das 14
às 16h, ao lado de Pablo Ceriani, do Comitê de Trabalhos Migratórios da ONU e
do Programa de Migrações e Asilo no Centro de Direitos Humanos da Universidade
Nacional de Lanús na Argentina; Deisy Ventura, doutora em Direito Internacional
da Universidade de Paris 1, da Panthéon-Sorbonne e professora da Faculdade de
Saúde Pública da USP e Sergio Bassoli, cientista político e mestre em Direitos
Humanos pela Universidade Sapienza de Roma, secretário do Comitê de Cooperação
Internacional da SOLIDAR.
Ainda
no dia 8, às 11h na sala 1, haverá a roda de conversa “O paradigma dos direitos
humanos na nova lei de migração no Brasil”, da qual Letícia Carvalho, advocacy da Missão Paz, falará sobre os
principais problemas do Estatuto do Estrangeiro e o que a nova lei deve
contemplar. Às 16h na sala 2, a mesa redonda “Caminhos Cruzados” terá
participação da Missão Paz e da Ir. RositaMilesi, da congregação Scalabriniana
e do IMDH (Instituto de Migrações e Direitos Humanos).
No
sábado (9), às 11h na sala 23, teremos a mesa redonda “Migrações, conflitos no
campo e o cá e lá da resistência”, com Patrícia Nabuco, pesquisadora,
doutoranda na USP e colaboradora do CEM (Centro de Estudos Migratórios da
Missão Paz). No mesmo horário, na sala 21, a assistente social da Missão Paz,
Monica Quenca, media a mesa “Direito à cidade: moradia e migrações”. Às 16h na
sala 28, José Carlos Pereira, editor da revista Travessia da Missão Paz, media
a mesa sobre “Sexualidade, identidade de gênero, migração e refúgio”.
O VII Fórum Social Mundial das Migrações é um espaço aberto, plural e diversificado, a fim de propor ações concretas para melhorar as condições migratórias da atualidade. Não é vinculado a partidos nem a governos. São organizados debates e trocas de experiências mediante o diálogo intercultural, com o objetivo de criar um ambiente propício para a reflexão migratória, um debate democrático que se opõe ao neoliberalismo e capitalismo.
A
capital paulista foi escolhida como sede para esta edição por ser a primeira
cidade da América Latina a criar políticas públicas específicas para migrantes
e ser um dos principais eixos de concentração em relação ao continente
americano. O fórum está alicerçado em eixos temáticos e contará com a
presença de referências internacionais no assunto. A ideia é que os migrantes
sejam os principais atores deste processo, já que os participantes também podem
propor atividades a serem apresentadas no evento, tais como palestras,
seminários, minicursos, rodas de conversas, oficinas e outras formas de
expressão, sempre relacionadas aos eixos temáticos. “A iniciativa empodera
imigrantes e refugiados. Nossa luta é para que tenham autonomia”, aponta
Parise.
O Fórum Social Mundial, que começou em Porto Alegre em 2005, no Cibai Migrações (Centro Ítalo-Brasileiro de Assistência e Instrução às Migrações) - também ligado ao SIMN - , tem suas origens nas iniciativas de movimentos sociais, ONGs, sociedade civil, ativistas, acadêmicos, pastorais e outros grupos. Após os debates, emergiu a questão migratória, quando nasceu o FSMM. Neste ano a comissão organizadora espera em média cinco mil pessoas, sendo 51% do público composto por imigrantes.
Confira
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