Os seis países mais ricos
do mundo acolhem menos de 9% do total de refugiados da terra. É o que revela um
relatório da OXFAM, que aponta o dedo contra a pouca generosidade de quem
poderia fazer um pouco mais para ajudar os que têm menos.
O estudo desta associação humanitária internacional afirma que
apenas 2 milhões e 100 mil refugiados vivem nos EUA, China, Japão, Alemanha,
França e Grã-Bretanha: as 6 nações que somadas, representam 56,6% do PIB
global, dão hospitalidade a 8,9% daqueles que escapam de guerras, doenças e
miséria, em busca de uma existência melhor. O comentário é espontâneo: os que
mais reclamam são os que têm menos motivos para reclamar.
Do número calculado pela
OXFAM, a Alemanha, sozinha, hospeda cerca de 730 mil refugiados, enquanto o
resto, 1 milhão e 400 mil, estão nos outros cinco países. A Grã-Bretanha
hospeda 159 mil refugiados, um número que Mark Goldring, diretor executivo da
associação, define ‘vergonhoso’.
Por outro lado, mais da
metade dos refugiados do mundo, ou seja, 12 milhões de pessoas, estão abrigadas
na Jordânia, Turquia, Palestina, Paquistão, Líbano e África do Sul, países que
somam, juntos, apenas 2% da economia mundial.
OXFAM: esforço maior para
enfrentar a tragédia dos refugiados
Segundo
um relatório da ONU de 2015, desde que o fenômeno começou a ser estimado, mais
de 65 milhões de pessoas abandonaram seus países por causas como violência,
guerras e violações de direitos humanos; mas a maior parte, embora sem casa e
trabalho, permanecem refugiados, dentro de suas próprias nações.
Radio Vaticano
(CM)
www.miguelimigrante.blogspot.com
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