domingo, 1 de abril de 2012

Paraguaios chegavam a receber R$ 100 por dia para trabalhar em obras



Estrangeiros têm três dias para deixar o Brasil, caso contrário, serão deportados. Todos terão que pagar multa de R$ 165.
Os paraguaios que foram flagrados na manhã desta sexta-feira (30) trabalhando ilegalmente em uma obra, em Campo Grande, alegam que aproveitaram a oportunidade de trabalho no Brasil para melhorarem a situação financeira. Segundo os trabalhadores estrangeiros, as diárias deles variavam de R$ 70 a R$ 100.
O paraguaio de Bella Vista, Victor Villanueva, 42 anos, conta que está no Brasil há dois meses e que veio para cá já contratado pela empresa que realiza a obra. Mesmo sabendo dos perigos que corria, ele justifica que o patrão havia garantido acertar a documentação de todos os trabalhadores. Na terra natal, Victor deixou a esposa e uma filha de 14 anos para buscar melhores condições no país vizinho.

O grupo tem três dias para deixar o Brasil. Quem descumprir a ordem será deportado ao país de origem. Cada um dos paraguaios terá que pagar multa de R$ 165. De acordo com a PF, é comum encontrar paraguaios em Campo Grande, pelo fato de a entrada do país ser de fácil acesso, principalmente pelas cidades de fronteira.
Como legalizar – Segundo a PF, muitos paraguaios ficam ilegais no Brasil por falta de instrução. O procedimento para regularizar a situação de estrangeiros no País é muito simples. Basta comparecer à Superintendência da Polícia Federal com documentos de identificação e moradia, além de antecedentes criminais do país de origem e do Brasil.
Com toda a documentação, o estrangeiro recebe um protocolo até que a carteira de identidade fique pronta. Mesmo com o documento provisório, ele legaliza a situação no país e passa a ter direito a Carteira de Trabalho e atendimento de saúde.
Conforme a delegacia de Imigração da PF, a maioria dos estrangeiros de Campo Grande é do Paraguai, que vem para cá principalmente para trabalhar em fazenda e obras. Quanto aos bolivianos, o destino principal deles é São Paulo.
Campo Grande news

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