A Europa assiste ao regresso massivo dos migrantes através da rota dos Balcãs.
De acordo com a agência europeia Frontex, foram detetadas mais de 70 mil travessias desde janeiro, três vezes mais do que no mesmo período de 2021.
É o maior fluxo desde a crise migratória de 2015-2016.
Estes migrantes são na maioria provenientes do norte de África e da Ásia, à procura de melhores condições de vida na União Europeia, enquanto em 2015 eram maioritariamente sírios e afegãos que fugiam da guerra.
Mais de 10 mil pessoas permanecem em Subotica, na fronteira entre a Sérvia e a Hungria detidas pelos muros de arame farpado de quatro metros de altura mandados construir por Viktor Órban.
Confrontado com este regresso de migrantes à sua fronteira sul, o primeiro-ministro húngaro prometeu recentemente acrescentar um metro à cerca e recrutar 4.000 guardas fronteiriços para um novo corpo especial de polícia.
Entrar na Hungria é difícil e perigoso e, os que conseguem, dirigem-se rapidamente para a Áustria.
Desde o início do ano, o país registou 42 mil pedidos de asilo. Viena diz que a Áustria está no limite da sua capacidade e pede à Sérvia que imponha vistos para indianos e tunisinos.
Segundo o ministro austríaco dos Negócios Estrangeiros, Gerhard Karner, o maior número de pedidos de asilo foi de indianos em julho e desde o início do ano "não foi concedido asilo a ninguém desta nacionalidade".
O jornal francês, Le Monde, realizou uma extensa reportagem, nos campos de migrantes de Subotica.
Euronews
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