Foto: Stênio Lima
Os serviços socioassistenciais desenvolvidos pela Prefeitura de Belo Horizonte são referência para municípios mineiros e em todo o país. Nesta semana, o juiz da Vara da Infância e da Juventude de Uberlândia e integrante da Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, José Roberto Poiani, visitou unidades que compõem a rede de proteção na cidade e atendem este público.
O Centro Pop Miguilim, que atende e acompanha crianças e adolescentes em situação de rua; o Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências / Indígenas Warao, que recebeu famílias de migrantes venezuelanos em 2021; a Residência Inclusiva Dom Orione e a República para Jovens, criada em 2018 para atender jovens egressos das unidades de acolhimento de crianças e adolescentes foram conhecidos pelo integrante da Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Minas Gerais na visita.
Após conversar com trabalhadores e coordenadores das unidades, o juiz comentou sobre a percepção positiva das políticas públicas desenvolvidas pela Prefeitura. “Eu parabenizo o município de Belo Horizonte por essa preocupação com os adolescentes e suas famílias. Temos aqui o Centro Pop, que apresenta uma estrutura muito acolhedora e humanizada. É essencial que as crianças e adolescentes, especialmente os que vivem em situação de rua, tenham esse suporte. E vemos que é fundamental a intersetorialização com outras áreas e outras instituições que compõem o município”, comentou.
Refugiados e migrantes
Em 2021, um grupo de indígenas venezuelanos chegou a Belo Horizonte e foi acolhido emergencialmente e de forma provisória no bairro Primeiro de Maio, até que fosse estruturado um serviço adequado em uma nova Unidade de proteção socioassistencial no município para atender migrantes e refugiados. Implantada na regional Barreiro, a unidade visitada, que foi totalmente reformada para receber estes usuários, acolhe 14 núcleos de famílias, que somam 84 pessoas, sendo 11 adolescentes e 44 crianças.
Durante a visita ao Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências / Acolhimento Indígenas Warao, o magistrado também ressaltou a importância dessa estrutura para o futuro dos indígenas que ainda não completaram a maioridade. “Esse novo espaço destinado para o acolhimento de migrantes venezuelanos também é uma forma humanizada que, ao mesmo tempo em que acolhe, respeita valores importantes para esse público. Percebemos que há um trabalho de transferir a eles a cidadania, por meio dos serviços, e trazer esse respeito à cultura do grupo. Isso vai garantir o futuro dessas crianças e adolescentes”.
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