sexta-feira, 20 de julho de 2018

Posto de imigração da PF volta a intensificar notificações de haitianos em Corumbá


O posto de imigração da Polícia Federal (PF) em Corumbá voltou a intensificar as notificações de imigrantes haitianos que estão dando entrada no Brasil pela cidade. De acordo com o padre Marco Antônio Ribeiro, da Missão Scalabriniana de Fronteira e que faz acolhimento de haitianos na cidade, atendimentos no posto de imigração voltaram a aumentar na última semana..

“O número de atendimentos aumentou, mas como uma espécie de mutirão. Somos acionados quando há possibilidade de fazer um atendimento maior e a partir disso conduzimos os imigrantes”, explica Ribeiro.
Com isso, há a expectativa de que reduza-se o número de haitianos na cidade – cerca de 300, conforme as entidades que fazem acolhimento – diminuindo o impacto social na localidade. A Prefeitura de Corumbá reclama da falta de apoio estadual e federal para lidar com o aumento significativo do fluxo de imigrantes na cidade. Um grupo de voluntários faz malabarismos para promover o mínimo de dignidade, com o fornecimento de uma refeição por dia, além de locais para que haitianos possam dormir.
Há cinco meses, Corumbá tornou-se nova rota de entrada de haitianos no Brasil. Eles atravessam clandestinamente a Bolívia, partindo do Chile, após endurecimento da política migratória do país. De acordo com levantamento da Secretaria de Assistência Social de Corumbá, cerca de 1.200 haitianos já foram atendidos pelos equipamentos municipais e pela PF desde o início do ano.
Todavia, há cerca de um mês a PF havia diminuido o número de atendimentos de haitianos, fazendo com que eles não conseguissem sair da cidade rumo a outros destinos – basicamente cidades dos Estados Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
Questionada pela reportagem, a Superintendência da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul não explicou porque os atendimentos diminuiram, mas, por meio de nota, informaram que a PF atua dentro de sua capacidade operacional, mantém o número máximo de atendimentos diários e “que vem realizando todos os procedimentos cabíveis, analisando-os caso a caso”, a fim de atender todos os imigrantes.
“A Polícia Federal também está em busca de ampliar suas instalações e de aumentar seu efetivo em Corumbá. Para tal feito, depende e decorre de investimentos que devem estar previstos ou emendados no orçamento da União, bem como de novo concurso público que se encontra em andamento”, conclui a nota.

O posto de imigração da Polícia Federal (PF) em Corumbá voltou a intensificar as notificações de imigrantes haitianos que estão dando entrada no Brasil pela cidade. De acordo com o padre Marco Antônio Ribeiro, da Missão Scalabriniana de Fronteira e que faz acolhimento de haitianos na cidade, atendimentos no posto de imigração voltaram a aumentar na última semana..
“O número de atendimentos aumentou, mas como uma espécie de mutirão. Somos acionados quando há possibilidade de fazer um atendimento maior e a partir disso conduzimos os imigrantes”, explica Ribeiro.
Com isso, há a expectativa de que reduza-se o número de haitianos na cidade – cerca de 300, conforme as entidades que fazem acolhimento – diminuindo o impacto social na localidade. A Prefeitura de Corumbá reclama da falta de apoio estadual e federal para lidar com o aumento significativo do fluxo de imigrantes na cidade. Um grupo de voluntários faz malabarismos para promover o mínimo de dignidade, com o fornecimento de uma refeição por dia, além de locais para que haitianos possam dormir.
Há cinco meses, Corumbá tornou-se nova rota de entrada de haitianos no Brasil. Eles atravessam clandestinamente a Bolívia, partindo do Chile, após endurecimento da política migratória do país. De acordo com levantamento da Secretaria de Assistência Social de Corumbá, cerca de 1.200 haitianos já foram atendidos pelos equipamentos municipais e pela PF desde o início do ano.
Todavia, há cerca de um mês a PF havia diminuido o número de atendimentos de haitianos, fazendo com que eles não conseguissem sair da cidade rumo a outros destinos – basicamente cidades dos Estados Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
Questionada pela reportagem, a Superintendência da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul não explicou porque os atendimentos diminuiram, mas, por meio de nota, informaram que a PF atua dentro de sua capacidade operacional, mantém o número máximo de atendimentos diários e “que vem realizando todos os procedimentos cabíveis, analisando-os caso a caso”, a fim de atender todos os imigrantes.
“A Polícia Federal também está em busca de ampliar suas instalações e de aumentar seu efetivo em Corumbá. Para tal feito, depende e decorre de investimentos que devem estar previstos ou emendados no orçamento da União, bem como de novo concurso público que se encontra em andamento”, conclui a nota.
Nova frente de acolhimento
No último dia 13 de julho, uma série de voluntários da sociedade civil, inclusive entidades religiosas, criaram o Comitê Humanitário Pantanal Solidário (CHPAS), presidido pelo padre Marco Antonio Ribeiro. O objetivo do comitê é organizar e distribuir as ações de acolhimento a haitianos na cidade, de forma que o atendimento seja melhor coordenado.
“Vamos reunir forças para poder atender melhor, somando forças no abrigamento, na alimentação, na arrecadação de doações, no encaminhamento médico, na escala da preparação de alimentos”, detalha o missionário. O comitê organizou pela cidade pontos de coleta de doações. Detalhamentos podem ser obtidos pelo telefone (67) 3013-3307 ou pelo e-mail pantanalsolidario@gmail.com.

Jornal Midiamax

www.miguelimigrante.blogspot.com

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