Tahani, de 5 anos, brinca com a lama perto do abrigo de sua família. Ela está fazendo pão. Pão é o que sua família pode oferecer para comer quando não tem mais nada; pão e água. (©ACNUR/Marie Joelle/Jean Charles)
Atualmente, 828 milhões de
pessoas passam fome no mundo, de acordo com as Nações Unidas. Esse número mais
que dobrou nos últimos dois anos, recolocando o tema da fome como uma
prioridade global.
Existem vários fatores que
contribuem para o aumento acentuado da insegurança alimentar nos últimos dois
anos:
A pandemia da COVID-19 gerou
instabilidade econômica, aumento da inflação e interrompimento de cadeias de
abastecimento de alimentos, dificultando o fornecimento de ajuda humanitária às
pessoas refugiadas, especialmente em locais de difícil acesso;
As mudanças climáticas estão
afetando o abastecimento da agricultura e pecuária em todo o mundo e
intensificando guerras em decorrência de disputas por recursos naturais;
A desigualdade e a pobreza
fizeram com que alimentos acessíveis estivessem fora do alcance de milhões de
famílias;
A guerra na Ucrânia teve um
efeito cascata nas cadeias de abastecimento e recursos alimentares – além de
provocar o deslocamento forçado de mais milhões de pessoas.
Enquanto essas emergências
não param de crescer, o ACNUR não pode deixar para trás as mais de 100 milhões
de pessoas que foram forçadas a se deslocar e precisam do nosso apoio.
Enquanto essas emergências
não param de crescer, o ACNUR não pode deixar para trás as mais de 100 milhões
de pessoas que foram forçadas a se deslocar e precisam do nosso apoio.
Com os preços dos alimentos
atingindo uma alta histórica em 2022 e vários países à beira da fome, o ACNUR
Brasil criou a campanha #ComidaPraViagem, fortalecendo os esforços globais de
combate à fome entre pessoas que perderam tudo e tiveram que reconstruir suas
vidas após o impacto de guerras, perseguições e violações de direitos humanos.
Contribua agora mesmo para
que possamos continuar a garantir que pessoas refugiadas tenham
#ComidaPraViagem
Em um mundo altamente
conectado, em que a fome é tanto uma causa como uma consequência do
deslocamento forçado, aqui estão quatro maneiras pelas quais o mundo pode se
unir para acabar com a fome e a insegurança alimentar – e o que a Agência da
ONU para Refugiados está fazendo para apoiar esses esforços.
Entrega de ajuda humanitária
Quando a crise atinge e
milhões de pessoas são deslocadas à força de suas casas, receber ajuda
humanitária essencial é fundamental para garantir a segurança e a saúde das pessoas
forçadas a se deslocar. Durante crises humanitárias de grande escala, como a do
Iêmen, essa ajuda humanitária costuma ser a única salvação para os
necessitados.
O Iêmen enfrenta atualmente
uma das piores crises de fome do mundo, com quase 50 mil pessoas vivendo em
condições semelhantes à fome e mais 5 milhões enfrentando risco significativo
de passar fome em 2022.
O ACNUR está no Iêmen
fornecendo suprimentos e alimentos essenciais, incluindo fontes de alimentos
ricos em calorias e nutrientes, mas os conflitos na região e ao redor
dificultam o acesso do ACNUR aos mais vulneráveis. Garantir que os caminhos
para a ajuda humanitária permaneçam seguros e abertos é fundamental para
atender às necessidades de insegurança alimentar.
O ACNUR trabalha com
parceiros em campos de refugiados em todo o mundo para oferecer oportunidades
empresariais aos agricultores. Ao apoiar as habilidades agrícolas e os meios de
subsistência dos refugiados, eles têm a oportunidade de ajudar a garantir a
segurança alimentar de outros refugiados, bem como de suas comunidades
anfitriãs.
O ACNUR apoia esses
empreendedores fornecendo subsídios para fazendas e aluguel de barracas de
mercado, sementes, lotes de terra para agricultura, bem como outros suprimentos
para ajudar os agricultores a prosperar.
Acnur
www.miguelimigrante.blogspot.com
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