Entre 2022 e 2030, este valor poderá atingir um acumulado de cerca de 5,1 trilhões de euros (quase 5,4 trilhões de dólares), segundo um relatório do FIDA, ou seja, o dobro de todo o Produto Interno Bruto (PIB) da África em 2021.
"Apesar das previsões de que a pandemia de covid-19 reduziria a soma das remessas" dos migrantes para as suas famílias, estes valores registaram um aumento de 8,6% em 2021, apontou o FIDA.
E isso graças, em parte, ao "aumento de 48% das transferências através de telefones celulares", principalmente devido à pandemia e ao fechamento de fronteiras, segundo o FIDA, uma organização da ONU com sede em Roma.
A maioria dos valores enviados foi em dinheiro transferido por clientes, e as transferências por celular representaram 3% do total, mas estão aumentando.
"O dinheiro em efetivo ainda está em alta, mas perdendo terreno", disse Pedro de Vasconcelos, funcionário do FIDA, contactado pela AFP.
"A digitalização das transferências, especialmente através do uso de telefones celulares, representa uma grande oportunidade para fortalecer o desenvolvimento rural, já que metade desses valores vai para as áreas rurais", disse Gilbert Houngbo, presidente do FIDA, citado no comunicado.
"As remessas de dinheiro ajudam a tirar as pessoas da pobreza, colocam comida na mesa, pagam taxas escolares e cobrem os custos de saúde", lembrou Houngbo.
Estado de Minas
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