Estimativa
da Polícia Federal aponta que cerca de 600 haitianos estejam morando e
trabalhando em Três Lagoas. No entanto, o Conselho Municipal dos Direitos dos
Negros acredita que mais de mil estrangeiros do Haiti estejam na cidade.
Muitos desses haitianos necessitam
regularizar a situação no Brasil, porém não dispõem de condições financeiras
para isso. Segundo a presidente do Conselho Municipal dos Direitos dos Negros,
Luzia Nunes Mariano, eles precisam se deslocar até a Embaixada do Haiti, em Brasília,
para regularizar a documentação, mas muitos não têm condições para isso.
De acordo com Luzia, vários haitianos
estão desempregados, passando por situação difícil em Três Lagoas. Por esse
motivo, nesta semana, nesta semana, um representante da Embaixada do Haiti no
Brasil esteve em Três Lagoas, onde participou de uma reunião com entidades
sociais e a comunidade haitiana, para discutir a situação desses estrangeiros
na cidade.
Foi solicitado ao representante da
Embaixada do Haiti, que ajudasse na regularização da documentação. “Cada
haitiano teria que ir, em Brasília, para fazer essa documentação. A passagem
fica R$ 600, a documentação R$ 130. E desempregado, como ele faz isso?”,
questionou.
Durante a reunião ficou decidido
que a Diocese de Três Lagoas vai ajudar no envio dos documentos à Brasília para
que os haitianos tenham a situação regularizada. Segundo Luzia, infelizmente,
os haitianos sofrem muito preconceito em Três Lagoas. “Eles sofrem diariamente
algum tipo de preconceito, além de estarem desempregados, é uma situação que
nos preocupa muito. Ainda bem que uns são muito solidários aos outros”,
destacou.
Jornal do Povo
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