O
presidente do Conselho Europeu veio apelar a uma resposta a nível mundial
à crise dos refugiados, de modo a que não
seja apenas a Europa a lidar com o problema.
À margem da cimeira do
G7 no Japão, Donald Tusk disse que as nações europeias precisam de ajuda para
lidar com a enchente de pessoas que estão a chegar, vindas de países em
conflito no Médio Oriente e em África.
“Temos consciência de que é devido à geografia que a maior parte
da responsabilidade é, e continuará a ser, posta na Europa”
Ontem foi anunciado
que a Comissão Europeia está a prepara novo apoio financeiro para resolver
esta crise.
A estratégia surge numa altura em que os números, avançados na semana passada,
apontam para uma nova desilusão na tentativa da UE em recolocar os migrantes
chegados à Europa.
Em setembro do ano
passado, os líderes dos Estados-Membros aprovaram o Programa de
Relocalização de Refugiados, comprometendo-se a repartir, em dois
anos, 160 mil pessoas instaladas nos campos de Itália e Grécia.
A meta eram 20 mil até
meados de maio, mas até à data pouco mais de 1600 foram relocalizadas.
Uma realidade frustrante
para Dmitris Avramopoulos, Comissário Europeu para a Migração, que não
hesitou em mostrar a sua insatisfação publicamente e apelou a um maior
esforço.
Dois dias depois destas declarações, a Comissão Europeia anunciou a
libertação de um pacote de emergência com 56 milhões de euros à
Grécia, para melhorar as condições dos migrantes nos centros de
acolhimento, fortalecer os registos e os eventuais processos de asilo.
TVI24HRS
www.miguelimigrante.blogspot.com
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