Hanan, estudante síria de 12 anos, conduziu a Tocha Olímpica na primeira parte do revezamento da chama no Brasil. A Tocha chegará ao Rio de Janeiro para a abertura dos Jogos Olímpicos no dia 5 de agosto.
Rodeada por brasileiros alegres e animados,
a refugiada síria de 12 anos de idade, Hanan Daqqah, ergueu a chama olímpica e
conduziu-a por cerca de 200 metros na Esplanada dos Ministérios, em Brasília,
no início do revezamento que percorrerá o país anfitrião dos Jogos Olímpicos
marcados para agosto.
O
gesto simbólico mostrou solidariedade com as pessoas deslocadas em todo o
planeta, num momento em que aproximadamente 60 milhões de pessoas, como Hanan,
foram forçadas a deixar os seus lares devido a guerras ou perseguições.
Foi
um momento de grande alegria para a jovem que, junto com sua família, foi
obrigada a deixar sua casa em Idlib, cidade localizada no noroeste da Síria,
para buscar segurança e um recomeço do outro lado do mundo no Brasil, a partir
de um programa de vistos especiais que dá aos sírios a oportunidade de
recomeçar suas vidas.
Estudante do ensino médio em uma escola de
São Paulo, Hanan correu com a Tocha Olímpica pela Esplanada dos Ministérios,
enquanto uma multidão animada cantava, interagia e tirava fotos.
Centenas de
servidores públicos que trabalham nos prédios do governo desceram para conferir
de perto este momento tão especial.“O
mais importante do esporte é se divertir e fazer amigos”, disse Hanan. “Ao
carregar a Tocha Olímpica, o mundo inteiro saberá que os refugiados são pessoas
reais e que nós podemos fazer coisas positivas”, acrescentou.
Estudante do ensino médio em uma escola de
São Paulo, Hanan correu com a Tocha Olímpica pela Esplanada dos Ministérios,
enquanto uma multidão animada cantava, interagia e tirava fotos.
Centenas de
servidores públicos que trabalham nos prédios do governo desceram para conferir
de perto este momento tão especial.O
mais importante do esporte é se divertir e fazer amigos”, disse Hanan. “Ao
carregar a Tocha Olímpica, o mundo inteiro saberá que os refugiados são pessoas
reais e que nós podemos fazer coisas positivas”, acrescentou.
Ela aproveitou a oportunidade para
agradecer o Brasil e os brasileiros por terem recebido sua família e disse que
espera que sua participação no revezamento da Tocha “envie uma mensagem por um
mundo sem guerras e mais amigos”.Este
ano, pela primeira vez, uma equipe de atletas refugiados competirá sob a
bandeira olímpica.
Os integrantes da equipe serão anunciados no início de
junho.“Congratulo
o time de refugiados e saúdo-os com todas as minhas forças. A equipe oferece a
oportunidade a talentosos atletas, que foram forçados a fugir de suas casas, de
conquistar uma medalha de ouro”, disse. “O mundo verá os refugiados como eles
merecem ser vistos – como pessoas talentosas, fortes e inspiradoras.
Ganhando
ou perdendo, eles são os campeões do espírito olímpico.”O
conflito em curso na Síria é o principal motivo da atual crise global de
refugiados. Mais de 4,8 milhões de sírios foram forçados a buscar refúgio em
países vizinhos, e muitos outros, assim como Hanan, foram buscar segurança
ainda mais longe.
ACNUR
www.miguelimigrante.blogspot.com
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