quarta-feira, 4 de maio de 2016

Refugiada síria conduz Tocha Olímpica em Brasília

Hanan, estudante síria de 12 anos, conduziu a Tocha Olímpica na primeira parte do revezamento da chama no Brasil. A Tocha chegará ao Rio de Janeiro para a abertura dos Jogos Olímpicos no dia 5 de agosto.
Rodeada por brasileiros alegres e animados, a refugiada síria de 12 anos de idade, Hanan Daqqah, ergueu a chama olímpica e conduziu-a por cerca de 200 metros na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, no início do revezamento que percorrerá o país anfitrião dos Jogos Olímpicos marcados para agosto.

O gesto simbólico mostrou solidariedade com as pessoas deslocadas em todo o planeta, num momento em que aproximadamente 60 milhões de pessoas, como Hanan, foram forçadas a deixar os seus lares devido a guerras ou perseguições.

Foi um momento de grande alegria para a jovem que, junto com sua família, foi obrigada a deixar sua casa em Idlib, cidade localizada no noroeste da Síria, para buscar segurança e um recomeço do outro lado do mundo no Brasil, a partir de um programa de vistos especiais que dá aos sírios a oportunidade de recomeçar suas vidas.

Estudante do ensino médio em uma escola de São Paulo, Hanan correu com a Tocha Olímpica pela Esplanada dos Ministérios, enquanto uma multidão animada cantava, interagia e tirava fotos. 

Centenas de servidores públicos que trabalham nos prédios do governo desceram para conferir de perto este momento tão especial.“O mais importante do esporte é se divertir e fazer amigos”, disse Hanan. “Ao carregar a Tocha Olímpica, o mundo inteiro saberá que os refugiados são pessoas reais e que nós podemos fazer coisas positivas”, acrescentou.
Estudante do ensino médio em uma escola de São Paulo, Hanan correu com a Tocha Olímpica pela Esplanada dos Ministérios, enquanto uma multidão animada cantava, interagia e tirava fotos.

 Centenas de servidores públicos que trabalham nos prédios do governo desceram para conferir de perto este momento tão especial.O mais importante do esporte é se divertir e fazer amigos”, disse Hanan. “Ao carregar a Tocha Olímpica, o mundo inteiro saberá que os refugiados são pessoas reais e que nós podemos fazer coisas positivas”, acrescentou.

Ela aproveitou a oportunidade para agradecer o Brasil e os brasileiros por terem recebido sua família e disse que espera que sua participação no revezamento da Tocha “envie uma mensagem por um mundo sem guerras e mais amigos”.Este ano, pela primeira vez, uma equipe de atletas refugiados competirá sob a bandeira olímpica. 

Os integrantes da equipe serão anunciados no início de junho.“Congratulo o time de refugiados e saúdo-os com todas as minhas forças. A equipe oferece a oportunidade a talentosos atletas, que foram forçados a fugir de suas casas, de conquistar uma medalha de ouro”, disse. “O mundo verá os refugiados como eles merecem ser vistos – como pessoas talentosas, fortes e inspiradoras. 

Ganhando ou perdendo, eles são os campeões do espírito olímpico.”O conflito em curso na Síria é o principal motivo da atual crise global de refugiados. Mais de 4,8 milhões de sírios foram forçados a buscar refúgio em países vizinhos, e muitos outros, assim como Hanan, foram buscar segurança ainda mais longe.

ACNUR
www.miguelimigrante.blogspot.com

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