sexta-feira, 1 de julho de 2016

Missão Paz participa do Fórum Social Mundial das Migrações


Instituição referência no trabalho com migrantes e refugiados ministra conferências e palestras. O encontro acontece na Universidade Zumbi dos Palmares de 7 a 10 de julho


A sétima edição do Fórum Social Mundial das Migrações (FSMM) começa dia 7 (quinta-feira) em São Paulo, com o tema “Migrantes construindo alternativas frente à desordem e a crise global do capital". A abertura terá apresentação de Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai. A Missão Paz, instituição filantrópica de apoio e acolhimento a imigrantes e refugiados, ligada à SIMN (ScalabriniInternationalMigration Network), ministra conferências, palestras e media mesas redondas no evento. “Debater a migração neste momento de crise mundial é fundamental. Precisamos de políticas sólidas para o acolhimento de imigrantes e refugiados no Brasil. Não basta abrir as portas. No último ano tivemos alguns avanços, mas é preciso fazer muito mais, planejando o que vem depois!”, afirma Paolo Parise, um dos diretores da Missão Paz.

No dia 8 de julho (sexta-feira), Parise ministra a conferência “Direitos Humanos, moradia, trabalho decente, participação política e movimentos sociais”, das 14 às 16h, ao lado de Pablo Ceriani, do Comitê de Trabalhos Migratórios da ONU e do Programa de Migrações e Asilo no Centro de Direitos Humanos da Universidade Nacional de Lanús na Argentina; Deisy Ventura, doutora em Direito Internacional da Universidade de Paris 1, da Panthéon-Sorbonne e professora da Faculdade de Saúde Pública da USP e Sergio Bassoli, cientista político e mestre em Direitos Humanos pela Universidade Sapienza de Roma, secretário do Comitê de Cooperação Internacional da SOLIDAR.

Ainda no dia 8, às 11h na sala 1, haverá a roda de conversa “O paradigma dos direitos humanos na nova lei de migração no Brasil”, da qual Letícia Carvalho, advocacy da Missão Paz, falará sobre os principais problemas do Estatuto do Estrangeiro e o que a nova lei deve contemplar. Às 16h na sala 2, a mesa redonda “Caminhos Cruzados” terá participação da Missão Paz e da Ir. RositaMilesi, da congregação Scalabriniana e do IMDH (Instituto de Migrações e Direitos Humanos).

No sábado (9), às 11h na sala 23, teremos a mesa redonda “Migrações, conflitos no campo e o cá e lá da resistência”, com Patrícia Nabuco, pesquisadora, doutoranda na USP e colaboradora do CEM (Centro de Estudos Migratórios da Missão Paz). No mesmo horário, na sala 21, a assistente social da Missão Paz, Monica Quenca, media a mesa “Direito à cidade: moradia e migrações”. Às 16h na sala 28, José Carlos Pereira, editor da revista Travessia da Missão Paz, media a mesa sobre “Sexualidade, identidade de gênero, migração e refúgio”.

O VII Fórum Social Mundial das Migrações é um espaço aberto, plural e diversificado, a fim de propor ações concretas para melhorar as condições migratórias da atualidade. Não é vinculado a partidos nem a governos. São organizados debates e trocas de experiências mediante o diálogo intercultural, com o objetivo de criar um ambiente propício para a reflexão migratória, um debate democrático que se opõe ao neoliberalismo e capitalismo.

A capital paulista foi escolhida como sede para esta edição por ser a primeira cidade da América Latina a criar políticas públicas específicas para migrantes e ser um dos principais eixos de concentração em relação ao continente americano. O fórum está alicerçado em eixos temáticos e contará com a presença de referências internacionais no assunto. A ideia é que os migrantes sejam os principais atores deste processo, já que os participantes também podem propor atividades a serem apresentadas no evento, tais como palestras, seminários, minicursos, rodas de conversas, oficinas e outras formas de expressão, sempre relacionadas aos eixos temáticos. “A iniciativa empodera imigrantes e refugiados. Nossa luta é para que tenham autonomia”, aponta Parise.

O Fórum Social Mundial, que começou em Porto Alegre em 2005, no Cibai Migrações (Centro Ítalo-Brasileiro de Assistência e Instrução às Migrações) - também ligado ao SIMN - , tem suas origens nas iniciativas de movimentos sociais, ONGs, sociedade civil, ativistas, acadêmicos, pastorais e outros grupos. Após os debates, emergiu a questão migratória, quando nasceu o FSMM. Neste ano a comissão organizadora espera em média cinco mil pessoas, sendo 51% do público composto por imigrantes. 


Confira a programação completa em: http://www.fsmm2016.org/

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