Os advogados ainda estão tentando encontrar os pais de 368 crianças imigrantes que foram separadas na fronteira dos Estados Unidos com o México sob a administração de Trump, de acordo com um processo judicial federal divulgado na quarta-feira, dia 30 de junho.
A ação do Departamento de Justiça (DoJ, sigla em inglês) e da American Civil Liberties Union (ACLU) faz parte de um esforço contínuo para identificar e reunir famílias três anos após a criação da política de "tolerância zero".
Desde maio, os pais de 23 dessas crianças cujo paradeiro era desconhecido foram encontrados, de acordo com as informações.
Sob a política de imigração de "tolerância zero", do então presidente Donald Trump, as autoridades fronteiriças separaram pelo menos 2.800 crianças de seus pais. Posteriormente, as autoridades descobriram que mais de 1.000 crianças foram separadas de suas famílias antes que a política de Trump entrasse em vigor, em 2018.
Quando Joe Biden assumiu a presidência, ele criou uma força tarefa com o objetivo de resolver problema. A equipe tem se engajado com grupos que estão em contato com famílias e planejando cuidadosamente seu retorno, levando em consideração traumas anteriores.
Como parte do esforço, o Departamento de Segurança Interna (DHS, sigla em inglês) estabeleceu um processo para aceitar pedidos de liberdade condicional, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, sigla em inglês) trabalha para facilitar os serviços de apoio às famílias e o Departamento de Estado desenvolve um sistema simplificado para processar viagens dentro do país e solicitações de documentos.
Grupos de defesa dos imigrantes pediram que o governo agisse mais rápido para reunir as famílias, algumas das quais estão separadas há mais de três anos.
Mas um alto funcionário do DHS disse no início deste mês: "Escolhemos intencionalmente começar devagar, para que possamos acelerar mais tarde. Precisamos garantir que as famílias tenham um lugar para aonde ir quando chegarem aqui".
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