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O Governo chileno anunciou o início de um processo com o qual pretende expulsar cerca de 1.500 imigrantes durante 2021, em 15 voos diferentes, ao abrigo da nova Lei de Migração promulgada há um mês para facilitar as deportações, através do requerimento de vistos obrigatórios ao país de origem.
O primeiro voo partiu no dia 25 de abril com destino a Caracas e deportou um grupo de 55 imigrantes ilegais.
Antes da sua expulsão, "muitas das pessoas tinham sido detidas, mantidas incomunicáveis e sem acesso a assistência jurídica", revelou a ONU.
A oposição chilena e várias organizações criticaram amplamente a lei e acreditam que levará a um aumento do número de migrantes que atravessam as fronteiras ilegalmente.
O Governo do Chile autorizou o destacamento das forças armadas para combater o contrabando de migrantes na fronteira.
Apesar da pandemia e da crise social que dura há mais de um ano, o Chile continua a ser um dos países mais atrativos para os migrantes na América Latina devido à sua estabilidade política e económica.
Segundo o Departamento de Estrangeiros e Migrações, existem 1,4 milhões de migrantes no Chile, o que equivale a mais de 7% da população, sendo que a maioria são venezuelana, seguidos pelos peruanos, haitianos e colombianos.
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