quarta-feira, 12 de maio de 2021

Militares retornam a São Paulo após cinco meses acolhendo imigrantes venezuelanos em Roraima

 


Os últimos integrantes do Comando Militar do Sudeste (CMSE) que estavam em Roraima na Operação Acolhida retornam ao Estado de São Paulo nesta sexta-feira (14), às 15h30. Os militares pousarão na Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos (SP).

No total, 562 militares do CMSE integraram o 10º contingente da Força-Tarefa Logística Humanitária para o Estado de Roraima, que acolhe, abriga e interioriza migrantes e refugiados venezuelanos.

Para não causar aglomeração e respeitar o distanciamento social exigido pela pandemia de Covid-19, o retorno foi dividido em cinco voos. O primeiro ocorreu no dia 21 de abril e os demais, nos dias 1º, 4 e 7 de maio. Ao chegarem em São Paulo, os militares foram submetidos a uma rigorosa inspeção de saúde.

A missão durou cerca de cinco meses. De janeiro a maio, os militares do CMSE atuaram de modo a garantir atendimento humanitário aos migrantes e refugiados venezuelanos em Roraima, principal porta de entrada da Venezuela no Brasil. Agora, os integrantes do Comando Militar do Sul (CMS) assumirão a força-tarefa.

Operação Acolhida

Criada em 2018 para oferecer assistência emergencial aos migrantes e refugiados venezuelanos que entram no Brasil pela fronteira com Roraima, a Operação Acolhida conta com o apoio das Forças Armadas, de agências da Organização das Nações Unidas (ONU) e de mais de cem entidades da sociedade civil.

Desde o início da operação, mais de 265 mil migrantes e refugiados venezuelanos solicitaram regularização migratória; mais de 890 mil atendimentos foram realizados na fronteira; quase 130 mil pedidos de residência foram registrados; mais de 217 mil atendimentos sociais foram realizados; mais de 255 mil CPFs foram emitidos; mais de 400 cidades receberam migrantes e refugiados venezuelanos; mais de 50.400 migrantes e refugiados venezuelanos foram interiorizados; e mais de 4 mil militares participaram das ações.

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