terça-feira, 13 de outubro de 2020

Crianças representam cerca de metade do número de refugiados do mundo

 


A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) estima que cerca de metade dos refugiados do mundo são crianças. Esse número é tão grande quanto a soma das populações da Mongólia, Dinamarca e Austrália. Durante crises e deslocamento essas crianças estão ainda mais vulneráveis a exploração, violência, negligência, tráfico, abusos  e recrutamento militar. E é por isso que elas precisam de proteção especial.

O impacto devastador que o deslocamento tem na vida das crianças também se reflete em sua vida escolar. Crianças refugiadas tem o seu acesso a educação comprometido e, segundo estudos, 48% das crianças refugiadas em idade escolar estão fora da escola. A educação é um direito humano fundamental, e para as crianças refugiadas significa também a chance de recomeçar suas vidas.

O ACNUR trabalha para garantir que todas as crianças em situação de deslocamento forçado tenham acesso à proteção, assistência e educação para que possam reconstruir suas vidas e, acima de tudo: recuperar seu direito de ser criança.

Nessa data tão importante, que homenageia a infância, conheça a história de algumas das crianças refugiadas que enfrentam o deslocamento forçado ao redor do mundo:

Sama, 6 anos

Sama foi gravemente ferida durante a explosão que atingiu Beirute, e perdeu a visão do olho esquerdo.

Agora, a refugiada síria de apenas 6 anos sonha em ser enfermeira. Segundo ela, se um dia uma tragédia como esta voltar a acontecer, ela conseguirá ajudar as vítimas rapidamente.

© ACNUR/Sam Tarling

Rose, 5 anos

A pequena Rose, refugiada do Sudão do Sul,  vive no assentamento de Imvepi, no norte da Uganda. Com apenas 5 anos, é uma aluna dedicada e revisa suas lições todos os dias depois da aula.

Uganda, onde vive, abriga a maior população de refugiados da África. São mais 1,3 milhão de pessoas.

© ACNUR/Duniya Aslam Khan

Lisa, 7 anos

Essa é a Lisa, de 7 anos. Ela é refugiada síria e mora no campo de refugiados de Akre, no Iraque, onde cerca de 258 famílias vivem. Lá, o ACNUR oferece atividades recreativas e aulas de reforço para crianças como ela. A educação é uma parte vital da proteção das crianças refugiadas.

Lisa é muito talentosa, ela é uma fera do desenho e da pintura!

© ACNUR/Firas al-Khateeb

Osman, 15 anos

Osman, refugiado Somali de 15 anos, vive no campo de refugiados de Dadaab, no Quênia. O campo de Dadaab abriga mais de 200.000 refugiados registrados e existe desde 1991. Lá, ele estuda na unidade de necessidades especiais da escola primária.

Osman gosta de estudar o idioma Kiswahili e quando crescer sonha em ser professor.

© ACNUR/Sebastian Rich


O ACNUR está comprometido em não deixar nenhuma criança refugiada para trás. Para continuarmos o nosso trabalho, precisamos da sua ajuda. A sua doação pode mudar a vida de crianças que já perderam muito.

Acnur

www.miguelimigrante.blogspot.com

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