Portugal está investindo na língua portuguesa para acolher e integrar estrangeiros, que escolhem viver no país, de forma mais rápida.
Dentre os 600 mil estrangeiros, que atualmente estão no país europeu, se encontram muitos migrantes e refugiados.
Ucranianos e romenos
A decisão de levar o português como “língua de acolhimento” a essas comunidades foi tomada pelas autoridades para facilitar a inclusão.
Muitas crianças ucranianas, por exemplo, estão entre os alunos com melhor desempenho nas escolas portuguesas
A informação foi dada à ONU News pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do país, Augusto Santos Silva. Segundo ele, a comunidade estrangeira conta com 20% de brasileiros, africanos de língua portuguesa e outras origens, romenos, ucranianos além de outras nacionalidades.
Ao citar a iniciativa do ensino do português, Santos Silva, contou que muitas crianças ucranianas, por exemplo, estão entre os alunos com melhor desempenho nas escolas portuguesas.
Barreira linguística
Para o chefe da diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva, é preciso também facilitar a permanência dos estrangeiros em Portugal ajudando a desembaraçar processos burocráticos como concessão de visto e permanência.
Autorizações
Ao citar o tamanho da população de Portugal, de pouco mais de 10 milhões, Santos Silva informou que cerca de 6% deste total vieram de fora e precisam do apoio das autoridades para seguir vivendo no país, ainda que temporariamente.
Portugal tem mantido uma política de acolhimento de cidadãos de várias partes do globo
“O segundo aspecto, que também é muito importante, é o de nós facilitarmos a vida àquelas pessoas que querem residir em Portugal, durante um certo período de tempo, porque têm aqui um trabalho, porque estão aqui para estudar, porque estão aqui para ensinar e portanto, as autorizações, primeiro os vistos para entrar no país, e depois as autorizações de residência para estudo e para trabalho podem e devem ser simplificadas. Evidentemente, quanto mais simplificadas forem, melhor nós estamos a agir no que diz respeito à integração dos migrantes.”
Conhecido por um país de destino e origem de migrantes, Portugal tem mantido uma política de acolhimento de cidadãos de várias partes do globo.
Logo após o início da guerra na Síria, em 2011, e do apelo de assentamento de refugiados sírios, Portugal se ofereceu para acolher muitas vítimas do conflito ao lado de outros países europeus entre eles, a Alemanha.
Onunews
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