New York depende em parte da imigração para impulsionar sua economia. Os imigrantes representam 37% da população da cidade. Eles representam 45% da força de trabalho e possuem mais de 50% das empresas locais, de acordo com um relatório de 2019 do Mayor’s Office of Immigrant Affairs.
No entanto, o fluxo de imigração na cidade está diminuindo em meio à atual crise econômica, causada principalmente pela pandemia da COVID-19. Autoridades municipais e especialistas econômicos acreditam que a cidade precisa de imigrantes mais do que nunca para ajudar em sua recuperação.
Nos últimos quatro anos, a imigração para a Big Apple caiu em impressionantes 45%. Em 2016, 62.000 pessoas imigraram para a cidade. Em comparação, apenas 32.000 pessoas se mudaram para NY em 2019, o que levanta a questão: por que a queda?
De acordo com autoridades municipais e defensores dos imigrantes, controles mais rígidos de imigração sob a Administração Trump e atrasos no processamento de pedidos de vistos são a principal razão para o declínio.
Os especialistas afirmam, ainda, que reduzir a imigração pode prejudicar o crescimento econômico futuro de NY.
O declínio na imigração preocupa funcionários públicos e analistas de políticas, conforme relata Michael Hendrix, diretor de política estadual e local do Manhattan Institute: “Estou preocupado que o declínio das taxas de imigração internacional prejudique não apenas o crescimento econômico futuro da cidade, mas também a estabilidade da base tributária da cidade”.
Isso gerou uma onda que motivou muitas pessoas a deixarem a região e se mudarem para outros estados. Em agosto, o governador Andrew Cuomo (D) implorou aos residentes ricos de NY que retornassem à cidade.
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