segunda-feira, 4 de julho de 2022

ACNUR e Caritas São Paulo lançam mapeamento de pessoas refugiadas no Estado de São Paulo

 


A Caritas Arquidiocesana de São Paulo (CASP) e a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) apresentam, no dia 5 de julho, a série trienal “Mapas de Georreferenciamento de Pessoas em Situação de Refúgio em São Paulo”. O levantamento é resultado do Serviço de Acolhida e Orientação para Refugiados da CASP. O evento de lançamento Políticas públicas a partir da territorialidade de pessoas refugiadas será realizado no Museu da Imigração, na Mooca, próximo ao metrô Bresser.

O mapeamento permite identificar a concentração de pessoas solicitantes da condição de refugiado e pessoas refugiadas reconhecidas por nacionalidades distribuídas na capital paulista, grande São Paulo e no Estado de SP. Esta é a primeira vez que será apresentada uma série de mapas possibilitando mostrar a mobilidade da população refugiada atendida num intervalo maior: foram três anos de análise, incluindo os efeitos da pandemia de Covid-19.

“O estudo é uma ferramenta que possibilita perceber a relação entre a distribuição territorial da população migrante e a identificação de demandas que possam embasar a criação de políticas públicas”, ressalta Padre Marcelo Maróstica, diretor da Caritas Arquidiocesana de São Paulo.

O levantamento é resultado da compilação de dados anuais de atendimento da CASP, incluindo informações como condições de chegada, gênero, idade, além do país de origem. A análise aponta a presença da população atendida em 66 municípios do Estado de São Paulo e a sua Região Metropolitana, além de municípios do Oeste do Estado, Baixada Santista, Vale do Paraíba, Região Metropolitana de Campinas, Região Metropolitana de Sorocaba e Litoral Norte.

“Realizar o mapeamento dos atendimentos feitos pela Caritas é um elemento fundamental para o entendimento dos deslocamentos feitos pelas pessoas refugiadas e solicitantes da condição de refugiado no município e, pela primeira vez, no Estado. A análise permite aprofundar a necessidade das redes de apoio de atendimento e pensar caminhos sobre como melhor proteger e integrar essas pessoas nas cidades”, diz Maria Beatriz Nogueira, chefe do escritório do ACNUR de São Paulo.

SERVIÇO

Políticas públicas a partir da territorialidade territorialidade de pessoas refugiadas

  • Data: 5 de julho
  • Horário: das 15h às 17h
  • Local: Museu da Imigração (Rua Visconde de Parnaíba, 1316 – Mooca, zona leste de São Paulo, próximo ao metrô Bresser-Mooca)

Participantes:

  • Pe. Marcelo Maróstica, Victor Ayres e Talitha Iamamoto (Caritas Arquidiocesana de São Paulo);
  • Maria Beatriz Nogueira (ACNUR);
  • Lais Nitta (Coordenação-Geral do CONARE-SP)
  • Patrícia Zucca (Polícia Federal- DELEMIG)
  • Hortense Mbuyi (Conselho Municipal para Migrantes);
  • Giuliano de Farias (Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas – NETP/SP)

Contatos para imprensa

  • CASP: Elisângela Cordeiro (comunicando@caritassp.org.br)
  • ACNUR: Miguel Pachioni (pachioni@unhcr.org)
acnur.org

www.miguelimigrante.blogspot.com

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