No último fim de semana cerca de 110
pessoas morreram no Mediterrâneo quando tentaram fazer a travessia
O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) pediu na
segunda-feira o fim do "massacre" que ocorre no mar Mediterrâneo,
após a morte neste fim de semana de mais de 110 imigrantes que tentaram fazer a
travessia.
Os imigrantes partiram das costas da Turquia e da Tunísia, em
barcos de traficantes, que contavam com crianças entre os passageiros.
"Este fim de semana, em apenas algumas horas, mais de 110 pessoas
morreram no Mediterrâneo. Não podemos manter o silêncio enquanto estes
massacres no mar continuam", disse o presidente da Cruz Vermelha,
Francesco Rocca.
Segundo os dados de Organização Internacional para as Migrações
(OIM), mais de 33 000 imigrantes entraram no continente europeu só este ano.
"Embora apreciemos todos os esforços feitos pela ONU em
Nova Iorque durante as negociações do Pacto Mundial para os Migrantes e
Refugiados, a situação atual não mudou, mas ficou pior", afirmou Rocca,
sublinhando que "existe uma necessidade urgente de ter uma resposta
mundial que proteja a vida e a dignidade dos migrantes".
O Pacto Mundial para os Migrantes e Refugiados é um compromisso
internacional promovido pelas Nações Unidas, que procura abordar de forma conjunta
os principais desafios dos movimentos migratórios e da cooperação global.
DN
www.miguelimigrante.blogspot.com
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