JULIANA GRAGNANI
O voto durou poucos segundos. Ao sair da cabine eleitoral, Ahmad Serieh,
49, já queria participar do pleito novamente. "Se tiver segundo turno,
posso votar outra vez?", perguntou esse imigrante sírio na saída de sua
seção eleitoral, no centro de São Paulo, antes de saber que a cidade elegera
João Doria (PSDB) prefeito neste domingo (2).
Foi a primeira vez que Serieh votou no Brasil e pode escolher entre mais
de um candidato. Depois de viver seis anos no país, ele se naturalizou
brasileiro em outubro do ano passado, assim como outros 1.438 estrangeiros,
segundo dados do Ministério da Justiça. Uma média de 1.500 estrangeiros se
naturalizam por ano.
Para ter direito ao processo, um estrangeiro deve ter permanência no
Brasil, morar no país há pelo menos quatro anos, saber ler e escrever português
e não ter condenação superior a um ano. Imigrantes que moram aqui costumam
pedir a naturalização para poder prestar concursos públicos ou adquirir o
passaporte brasileiro, que permite a entrada em mais países que o sírio, por
exemplo.
Uol
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