sexta-feira, 14 de julho de 2023

Fifa e Acnur fecham acordo incentivando apoio a refugiados através do futebol

 FIFA e ACNUR apoiarão o acesso ao futebol, à educação e outras oportunidades.

Photo: OSCE
 
FIFA e ACNUR apoiarão o acesso ao futebol, à educação e outras oportunidades.
13 Julho 2023Migrantes e refugiados

Nova colaboração foi anunciada uma semana antes do início da Copa do Mundo Fifa Feminina de 2023; estádios da Austrália e Nova Zelândia terão capitães das equipes participantes usando braçadeiras em apoio a pessoas em busca de abrigo. 

Capitãs das 32 equipes competindo na Copa do Mundo Fifa Feminina de 2023 usarão braçadeiras promovendo a causa dos refugiados. A competição inicia em 20 de julho na Austrália e Nova Zelândia.  

 

Esta será uma das várias causas sociais aliando a Federação Internacional de Futebol à Agência da ONU para Refugiados, Acnur, como parte de novo acordo em favor de pessoas forçadas a deixar seus lares devido a conflitos. 

 

Oportunidades 

 

Pelo Memorando de Entendimento anunciado em Genebra, as duas partes apoiarão o acesso ao futebol, à educação e outras oportunidades. Um recorde de 110 milhões de pessoas abandonaram seus países de origem por causa de conflitos. 

 

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, disse crer muito na nova colaboração ao garantir “compromisso pessoal” de cooperar pelo “sorriso de crianças e adultos” através do poder unificador do futebol e da atuação conjunta prevista no acordo. 

 

Sem revelar os detalhes, Infantino falou da possível colaboração para a questão de  refugiados e diferentes áreas onde houver necessidade.  

 

A expectativa com a atuação da Fundação Fifa é “melhorar a vida dos deslocados pelo mundo, capacitando-os a recomeçar suas vidas e contribuir para sua nova comunidade.” 

 

Superar desafios e promover a inclusão 

 

Já o alto comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, sublinhou que a parceria por meio do futebol expressa solidariedade com vários milhões de pessoas obrigadas a fugir dos lares.   

 

Alto comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi,enfatizou a fama do futebol e o potencial de ser um “divisor de águas”.
UN Photo/Mark Garten

 

O chefe do Acnur enfatizou a fama do esporte e o potencial de ser um “divisor de águas” para ajudar a superar os diversos desafios enfrentados por elas e promover a inclusão nas comunidades onde estas acharam segurança. 

 

Uma parceria entre a Fifa e o Acnur fez um apelo global mobilizando fundos para deslocados pelo conflito na Ucrânia. A Fifa e o Acnur ressaltaram a colaboração que une as duas instituições nos últimos quatro anos. 

 

Com o novo memorando, as partes preveem energizar iniciativas de futebol em favor da coesão social, da educação e do desenvolvimento da juventude, com foco na oferta de soluções e oportunidades através do desporto. 


Onunews

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