Nova colaboração foi anunciada uma semana antes do início da Copa do Mundo Fifa Feminina de 2023; estádios da Austrália e Nova Zelândia terão capitães das equipes participantes usando braçadeiras em apoio a pessoas em busca de abrigo.
Capitãs das 32 equipes competindo na Copa do Mundo Fifa Feminina de 2023 usarão braçadeiras promovendo a causa dos refugiados. A competição inicia em 20 de julho na Austrália e Nova Zelândia.
Esta será uma das várias causas sociais aliando a Federação Internacional de Futebol à Agência da ONU para Refugiados, Acnur, como parte de novo acordo em favor de pessoas forçadas a deixar seus lares devido a conflitos.
Oportunidades
Pelo Memorando de Entendimento anunciado em Genebra, as duas partes apoiarão o acesso ao futebol, à educação e outras oportunidades. Um recorde de 110 milhões de pessoas abandonaram seus países de origem por causa de conflitos.
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, disse crer muito na nova colaboração ao garantir “compromisso pessoal” de cooperar pelo “sorriso de crianças e adultos” através do poder unificador do futebol e da atuação conjunta prevista no acordo.
Sem revelar os detalhes, Infantino falou da possível colaboração para a questão de refugiados e diferentes áreas onde houver necessidade.
A expectativa com a atuação da Fundação Fifa é “melhorar a vida dos deslocados pelo mundo, capacitando-os a recomeçar suas vidas e contribuir para sua nova comunidade.”
Superar desafios e promover a inclusão
Já o alto comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, sublinhou que a parceria por meio do futebol expressa solidariedade com vários milhões de pessoas obrigadas a fugir dos lares.
O chefe do Acnur enfatizou a fama do esporte e o potencial de ser um “divisor de águas” para ajudar a superar os diversos desafios enfrentados por elas e promover a inclusão nas comunidades onde estas acharam segurança.
Uma parceria entre a Fifa e o Acnur fez um apelo global mobilizando fundos para deslocados pelo conflito na Ucrânia. A Fifa e o Acnur ressaltaram a colaboração que une as duas instituições nos últimos quatro anos.
Com o novo memorando, as partes preveem energizar iniciativas de futebol em favor da coesão social, da educação e do desenvolvimento da juventude, com foco na oferta de soluções e oportunidades através do desporto.
Onunews
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