A OMS alerta que as condições em que viajam e se estabelecem no novo destino podem ter impactos profundos e duradouros na saúde física e mental e no bem-estar das pessoas em movimento, especialmente se não forem tratadas.
A agência da ONU defende a Cobertura Universal de Saúde com serviços de saúde de qualidade a todos, os que podem ou não podem pagar.
Mas diferenças culturais e linguísticas, barreiras financeiras, estigma, discriminação e preço alto, muitas vezes dificultam que muitos refugiados e migrantes em situações vulneráveis tenham acesso à serviços de saúde.
Cobertura Universal de Saúde
Na avaliação do diretor do Programa de Saúde e Migração da OMS, Santino Severoni, o atendimento deve ser sensível às necessidades e apropriados para diferentes culturas e credos, independente da circunstância, origem ou status migratório.
Ele explica que o resumo publicado busca informar estratégias, políticas e programas nacionais de saúde inclusivos que identificam e respondem às necessidades e direitos específicos de saúde de todas as pessoas em trânsito.
O documento descreve ações a serem consideradas pelos governos, formuladores de políticas, Ministérios da Saúde, bem como pelas principais partes interessadas nos níveis nacional e local que trabalham com a saúde de refugiados e migrantes.
O texto indica a urgência do progresso para alcançar metas e compromissos globais com a equidade na saúde para refugiados e migrantes.
Elas incluem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os Pactos Globais para uma Migração Segura, Ordenada e Regular e sobre Refugiados e o Plano de Ação Global da OMS sobre saúde de refugiados e migrantes.
Causas dos problemas na saúde
A publicação da OMS também aborda as causas profundas por trás dos resultados de saúde ruins entre os refugiados e migrantes, incluindo fatores críticos que não estão relacionados com o sistema, como educação, renda, emprego e condições de trabalho e redes de apoio social.
A agência de saúde recomenda que sejam derrubadas as barreiras institucionais, administrativas e financeiras que impedem o acesso de refugiados e migrantes aos serviços de saúde, fornecendo proteção legal e social por meio do acesso aos sistemas nacionais de saúde, previdência social ou esquemas de seguro.
Fornecer serviços e programas de saúde que respeitem as necessidades culturais, religiosas e linguísticas das pessoas também está na lista de recomendações, bem como formas integradas para monitorar a saúde dos refugiados e migrantes.
Por fim, a OMS defende que a saúde de refugiados e migrantes faz parte da construção de uma abordagem única de saúde, por meio de educação pública para garantir que eles possam ter acesso à prevenção de doenças e serviços essenciais
Onuenews
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