Comissão da Pastoral dos Migrantes é constituída em Erechim

O encontro focou o olhar na realidade da migração na região de Erechim, depoimentos e desafios

Rodrigo Finardi

 Em recente reunião no Centro Diocesano de Erechim, foi constituída a 1ª Comissão Diocesana da Pastoral dos Migrantes, composta pelo Padre Paulo Rogério Caovilla, Pároco da Paróquia Santa Luzia, Bairro Atlântico; Sérgio Mosele, Leandro Basso, Wilker Prochette, Milangel Ohana Pabon Quiame, Ivonei Grolli e Paulo Panosso. Participaram do encontro migrantes venezuelanos, haitianos, senegaleses, agentes de pastoral de algumas comunidades, entre outros. Objetivo inicial é ampliar oportunidades de participação de todas as paróquias, organizações da sociedade civil, e quem mais quiser se envolver nessa questão.

Assessoramento da CNBB

A reunião teve assessoramento do Padre Ademar Barilli, coordenador da Pastoral do Migrante do Regional Sul 3 da CNBB e representante do Centro Ítalo-Brasileiro de Assistência e Instruções às Migrações (CIBAI); Arivaldo Sezyshta, representante do Serviço Pastoral do Migrante da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros), dois professores da UFFS e uma professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRS) do Campus Erechim, entre outros religiosos.

Rostos, rotas, raízes e respostas

O encontro focou o olhar na realidade da migração na região de Erechim. Oportunidade que os migrantes puderam dar depoimentos e foi feita uma leitura popular das migrações abordando os 4R (rostos, rotas, raízes e respostas). Ao final deste encontro foi realizada uma discussão sobre o que está sendo feito em relação aos migrantes e refugiados e as possíveis repostas aos desafios identificados na região.

Propostas elencadas

As propostas elencadas pelo grupo foram: identificar um agente de Pastoral dos Migrantes em cada paróquia; fazer referência a eles nas missas ou celebrações da Palavra de Deus; proporcionar informações aos agentes desta pastoral e orientação aos migrantes; desenvolver uma pastoral da acolhida para a inserção dos migrantes nas comunidades; intensificar a celebração da semana e do dia do migrante, no mês de junho, com coleta para esta pastoral. Esse é um tema extremamente importante, e precisa ser tratado de forma responsável por todos.

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