Do lado de Corumbá, onde também foi determinado o fechamento da fronteira com o país vizinho pelo governo federal, o controle migratório é feito pela Força Nacional e pela Polícia Federal. Por ser área de fronteira seca, agentes dos dois órgãos de segurança, abordam os estrangeiros e fazem uma "triagem" sobre o motivo do ingresso no país e dependendo da situação, a entrada é liberada. Caminhões de cargas têm acesso permitido.
Já do lado boliviano, a situação é mais restrita. Estrangeiros seguem proibidos de entrar no país andino. Além disso,os bolivianos estão em quarentena desde domingo (22). Ninguém pode circular nas ruas, só é permitida a saída de uma pessoa por família, para fazer compras em supermercados, farmácias, para não desabastecer as famílias.
Um grupo de bolivianos, com mais de 30 pessoas, entre mulheres, crianças e homens, desembarcou na noite de domingo, 22 de março em Corumbá e seguiram até a ponte da Amizade, que divide o território entre o Brasil e a Bolívia.
Lá, eles foram impedidos pelos militares bolivianos de ingressar em território nacional, pois a maioria veio de uma área vermelha, considerada de risco, como as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro e da Indonésia.
Diário Corumbaense
Grupo de de viajantes bolivianos ficará em quarentena para poder ingressar no país
“Eles ficarão em quarentena por 14 dias, pois estão ingressando na Bolívia depois de virem de uma área vermelha. Pode haver a possibilidade de algum testar positivo ou não, mas até o momento pela triagem feita, nenhum apresentou os sintomas, porém, seguindo as recomendações, eles serão levados para um hotel, no território boliviano. O governo irá arcar com as despesas, e lá, cumprirão o isolamento pelo tempo determinado. Depois, se não houver nenhum problema, poderão ingressar na Bolívia”, explicou Edgar.
“Aqui ainda não temos casos suspeitos da doença. Tudo o que estamos fazendo, diante da nossa estrutura que temos, é trabalho de prevenção contra o coronavírus”, falou informando ainda que qualquer pessoa que for flagrada circulando nas ruas, é presa e paga multa, de acordo com as determinações do governo boliviano.
Diario Corumbaense
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