quinta-feira, 20 de junho de 2019

No Dia do Refugiado, conheça práticas da rede sobre imigração e acolhimento

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20 de junho é o Dia Mundial do Refugiado, celebrado como forma de homenagem à coragem e a força das milhões de pessoas que são obrigadas a fugir de suas casas e se refugiar em outras localidades para evitar perseguições, calamidades naturais ou guerras.
Na rede pública, diversas atividades são promovidas para lembrar da importância de acolher e receber bem o próximo.
Em Guarulhos, a Escola Estadual Tomie Ohtake  sediou no último mês a exposição “Vidas Refugiadas”. Com painéis fotográgicos gigantes, a mostra contou com imagens e histórias de mulheres nascidas na Angola, Cuba, Síria e África, mas que foram obrigadas a deixar seus países de origem. Trazida pelo professor de arte da unidade, membro da secretaria de cultura de Guarulhos, a expo contou com a participação de toda a comunidade.
“Temos um olhar muito forte para a arte e os talentos. Isso é tudo o que ela representa. Muitos de nossos alunos apresentam esse dom artístico”, explica a vice-diretora da unidade, Sirlei dos Santos Gonçalves. Além da exposição, diversos trabalhos interdisciplinares foram feitos durante o mês de maio, com foco para abordar a vida dessas mulheres e sua luta para sobreviver diante das dificuldades. 
A II edição da Olímpíada Brasileira de Cartografia (OBRAC), a maior da categoria no Brasil, também abordou o assunto. O tema foi “Somos Todos Refugiados”, e estudantes precisavam criar mapas que representassem fluxos de refugiados ao longo da história ou num determinado período de tempo.
Com diversos estudantes imigrantes nas escolas estaduais, muitos deles refugiados, a Secretaria de Educação desenvolveu documentos para nortear o atendimento desses estudantes dentro das unidades escolares. Os materiais são responsáveis por auxiliar as escolas desde o momento da matrícula até o acolhimento em sala de aula.
Integrar alunos imigrantes nas escolas estaduais é uma das responsabilidades da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. Além de culturas e tradições diferentes, as crianças e adolescentes de fora do país são responsáveis por trazer maior pluralidade à rede de ensino.
“Sendo imigrante ou refugiado, toda criança tem direito de estudar nas escolas estaduais. Isso é de fundamental importância”, explica Izilda Alves, responsável pelo Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da COPED.
Secretaria da educação do Estado de São Paulo
www.miguelimigrante.blogspot.com

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