Francisco recordou que todos os anos “milhares de homens, mulheres e crianças” são “vítimas inocentes” desta exploração “laboral e sexual”, caindo também nas mãos de redes de “tráfico de órgãos”.
“Parece que nos habituamos a considerar tudo isso como algo normal. Isto é feio, é cruel, é criminoso”, alertou. O Papa pediu aos presentes para rezarem juntos a Nossa Senhora “para que apoie as vítimas do tráfico e converta os corações dos traficantes”, antes de recitar com eles uma Ave Maria.
A Caritas também assinalou a celebração do Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas, que acontece anualmente a 30 de Julho, e pediu acesso “legal e seguro” para os migrantes que chegam ao continente europeu.
Segundo a organização católica, esta seria a “chave” para travar o tráfico humano, que considera uma “chaga” a que a Europa precisa de responder.
“Cada criança e adulto apanhados na armadilha desta forma moderna de escravatura, enjaulados no medo, abuso e medo, é uma vítima a mais”, refere o comunicado da Caritas, divulgado através da página da organização na Internet.
A tráfico de seres humanos é um crime hediondo que preocupa a comunidade internacional há vários anos.
Os signatários pedem aos governos que ratifiquem e garantam a implementação do Protocolo de Palermo (2000) e de outros acordos internacionais relevantes; garantam rotas migratórias para migrantes e refugiados, que permitam a passagem das fronteiras de maneira segura, legal e responsável, conforme compromisso assumido pelos países, na Agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030 (2015) e na Declaração de Nova Iorque (2016).
A Declaração pede ainda a melhoria dos serviços de proteção e apoio aos sobreviventes do tráfico, em particular através da concessão da autorização para permanência e residência humanitária a longo prazo.
Radio Vaticano
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