Entre
janeiro e dezembro de 2016, a Itália registrou quase 123 mil pedidos de asilo e
refúgio, revelaram dados do relatório anual do Escritório Europeu de Apoio ao
Asilo (Easo) nesta quarta-feira (5).
De
acordo com o documento, a Alemanha atingiu um número recorde de 745.155 mil
pedidos, o que representa um aumento de 58% sobre o ano anterior e 58% em
relação a todas as solicitações feitas na União Europeia (UE).
Em
2016, os pedidos da UE chegaram a quase 1,3 milhões, uma redução de 7% em
relação a 2015 quando havia atingido cerca de 1,4 milhões. Os principais países
que receberam pedidos de imigrantes foram a Alemanha, Itália, França, Grécia e
Áustria. Geralmente, as nacionalidades que mais apresentam pedidos de asilo são
os sírios, afegãos, iraquianos, paquistaneses e os nigerianos.
Ao
todo, a Itália recebeu 122.960 mil solicitações em 2016, o que representa 9,5%
do total da União Europeia e um aumento de +47% em relação a 2015. A maioria
dos requerentes são nigerianos (22%).
Nesta
terça-feira (4), a Comissão Europeia lançou um novo plano
de ação para aliviar a pressão migratória sobre a Itália, que já
recebeu 85,2 mil deslocados externos pelo Mediterrâneo em 2017.
O
tema é uma das pautas da reunião dos ministros do Interior da União Europeia
que será debatido amanhã em Talin, na Estônia. De acordo com o
primeiro-ministro da Estônia, Juri Ratas, "a crise imigratória é o desafio
mais urgente. Um desafio que nós olhamos há décadas. Temos o dever de ajudar os
imigrantes na Europa e ajudá-los nessa tragédia".
Ansa
www.miguelimigrante.blogspot.com
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