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Este 15 de setembro marca o Dia Internacional da Democracia. Em mensagem, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, lembrou que o mundo ainda está se recuperando de 18 meses de pandemia que deixou aprendizados.
Para o chefe das Nações Unidas, essas lições devem ser capazes de fortalecer a democracia e ajudar na superação de crises futuras.
Desigualdades
O chefe da ONU seguiu afirmando que reforço também significa abordar as injustiças sociais geradas pela crise, desde as desigualdades de gênero até ao desequilíbrio no acesso a vacinas e atendimento de saúde. Ele também cita o acesso a conexão à internet e aos serviços online.
Guterres lembra que os principais impactos são sentidos pelos mais desfavorecidos e que essas desigualdades históricas são uma ameaça à democracia.
Covid-19
Com os avanços alcançados contra a pandemia de Covid-19, Guterres faz apelo pelo fim das emergências declaradas pelos países para lidar com a situação.
O secretário-geral afirma que essas leis extraordinárias não devem ser normalizadas, já que podem representar uma ameaça para o futuro do Estado de direito.
Ele reforçou que todas as crises representam uma ameaça à democracia, uma vez que os direitos, especialmente dos mais vulneráveis, são rapidamente esquecidos. Por essa razão, ele defendeu a proteção dos direitos humanos como um elemento-chave.
Participação
O secretário-geral destaca que o fortalecimento da democracia deve passar pela participação genuína de todos nas tomadas de decisão.
Protestos pacíficos e a participação de mulheres, minorias religiosas e étnicas, comunidades indígenas, pessoas com deficiência, defensores de meio ambiente e jornalistas devem ser levados em conta na formação de sociedades saudáveis.
Ele afirma que a democracia não sobrevive nem se fortalece em lugares sem espaços cívicos.
Futuro
Outro pedido do secretário-geral é que continue o compromisso com um futuro em que os direitos humanos e o Estado de direito sejam fundamentais para a democracia.
Guterres acredita que os princípios de igualdade, da participação e da solidariedade sejam fundamentais para se enfrentar melhor as futuras crises.
Onunews
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