O dinheiro não apenas apóia Lopez Asseves, designer gráfica no estado de Chiapas, no sul, mas também apóia sua filha de cinco anos e sua avó. Eles nunca se viram sem ajuda adicional de remessas, como milhões de outras famílias mexicanas.
Quando o dinheiro secou, chegou no pior momento possível – os clientes de Lopez-Asifis também estavam diminuindo em meio à epidemia e à paralisação econômica. “Não tenho muito trabalho agora”, disse Lopez Aceves à CNN em entrevista por telefone. “A verdade é que o salário que recebo não é suficiente.”
O dinheiro que sua mãe enviou ajudou a economizar alimentos e a pagar pela educação da filha. Ela disse que eles estão “vivendo bem”. Mas, após o coronavírus, sua mãe não podia mais enviar dinheiro para casa.
O dinheiro enviado ao exterior é uma grande parte da economia mexicana – aproximadamente US $ 39 bilhões em bombeamento anual, segundo dados de O Banco Mundial. O presidente mexicano Andres Manuel Lopez Obrador diz que 10 milhões de famílias mexicanas como Lopez Assis dependiam de transferências de dinheiro e, durante uma coletiva de imprensa diária em 8 de maio, agradeceu aos cidadãos do exterior por suas contribuições. E ele disse: “Muito obrigado e obrigado aos nossos cidadãos imigrantes, porque isso ajuda muito”.
94% dessas transferências são provenientes dos Estados Unidos, de acordo com um relatório divulgado em novembro de 2018 pela Fundação Interamericana de Diálogo.
“As remessas dos Estados Unidos são, infelizmente, uma parte muito importante da economia mexicana, mais para a parte mais vulnerável da nacionalidade”, disse à CNN Larry Rubin, presidente da Sociedade Americana do México.
Porém, com o vírus coronariano invadindo os Estados Unidos, demissões e fechamento de negócios podem dificultar o envio de dinheiro para muitos. Relatório de abril do Banco Mundial, apoiado Parceria Global de Conhecimento sobre Migração e Desenvolvimento Ela esperava que as remessas “para países de baixa e média renda” diminuíssem cerca de 20% este ano no que ela descreveu como “o maior declínio da história recente” devido ao desemprego e aos baixos salários nos países anfitriões.
A mãe de Lopez Asseve perdeu o emprego de limpeza em período integral em março e ficou sem emprego pela primeira vez em sete anos. “Se ela não tivesse economizado, teria retornado ao México”, disse a filha. “Eu estava preocupada comigo mesma, mas também com minha mãe. Ela está sozinha lá sem ninguém.” Sua mãe recusou uma entrevista com a CNN.
No momento, as remessas para o México não parecem ter diminuído. para mim dados Do Banco do México, o país registrou remessas recorde – e de curto prazo – em março deste ano, com pouco mais de US $ 4 bilhões, um aumento de 36% em relação ao ano passado.
Na análise Postar no TwitterO economista mexicano Jonathan Heath atribuiu o aumento recorde a “uma baixa taxa de câmbio que incentiva os embarques mais altos” e a muitos mexicanos que voltam para casa dos Estados Unidos, que já haviam enviado suas economias “para evitar viajar em dinheiro e serem roubados”.
À medida que a epidemia crescia e os fechamentos se expandiam, as transferências para taxas normais desaceleraram em abril e maio, com aproximadamente US $ 2,9 bilhões e US $ 3,4 bilhões, respectivamente.
Pausa global para transferências?
Globalmente, remessas Lifeline Entre pessoas de países ricos e pobres.
Segundo o Instituto de Política de Imigração, eles transferem mais dinheiro para famílias em países de baixa e média renda ao redor do mundo do que o investimento direto estrangeiro e os fundos oficiais de desenvolvimento juntos. Então, quando as economias ficam presas nos países ricos, as famílias em todo o mundo podem encontrá-las Sua capacidade de pagar por itens essenciais como alimentos e medicamentos está ameaçada.
Por exemplo, as remessas para El Salvador diminuíram 40% em abril de 2020, em comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo o banco central do país.
“A recessão econômica em curso causada pelo Covid 19 impõe um pesado fardo à capacidade de enviar dinheiro para casa e torna necessário reduzir o tempo necessário para recuperar as economias avançadas”, disse David Malpas, presidente do Grupo Banco Mundial, em comunicado. A última afirmação.
Com o aumento do desemprego na América Latina, o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas já está preocupado com a fome na região. “[Latin America] O Programa Mundial de Alimentos disse em comunicado no final de junho que o número de pessoas que precisam de assistência alimentar aumentou quase três vezes.
A mãe de Lopez Asseve encontrou um novo emprego de meio período. Mas ainda não é possível retomar o envio de dinheiro para casa. Então, Lopez Asseves, a uma hora de distância, foi procurar trabalho, deixou a filha sob os cuidados da irmã e esperava que a mudança ajudasse a sobreviver.
Ela disse à CNN: “Tentamos quarentena, mas não consegui porque a situação aqui no México é diferente”. “Eu tenho que ir procurar trabalho – para encontrar uma maneira de ganhar dinheiro para ajudar com o que é indispensável, que é comida”.
Arturhoj.com
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