quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Organização Internacional para as Migrações admite Vaticano como estado-membro

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O Vaticano se tornou o novo Estado-membro da Organização Internacional para as Migrações (OIM), após os integrantes do órgão acolherem o pedido da Santa Sé em sessão plenária em Genebra.
O observador permanente do Vaticano junto à Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra, o arcebispo Dom Silvano Tomasi, disse em entrevista à Rádio Vaticana que a integração da Santa Sé como Estado-membro "é uma maneira prática de ter mais voz nas questões sociais".
Para Tomasi, na questão migratória "não é tanto a política que prevalece, quanto a necessidade de ir ao encontro das exigências humanas dessas pessoas, que se encontram no caminho de várias regiões pelo mundo".
"Quando à Igreja, temos uma rede vasta de organizações católicas e a Igreja, de qualquer forma, já tem uma atuação forte no serviço aos imigrantes", observou o cardeal.
Por isso, Tomasi afirmou que "este tipo de colaboração com as estruturas existentes da comunidade internacional é um passo lógico e operativo que pode tornar o serviço ainda mais eficaz".
O representante do Vaticano argumentou ainda que, neste momento, há no mundo um movimento crescente de imigrantes e refugiados, e é importante estar presente e participar dos esforços da comunidade internacional para contribuir com o que for necessário".
Essa contribuição, acrescentou o arcebispo, "é típica da Santa Sé", com "uma voz ética que interpreta as novas situações". "Temos, por exemplo, muitas pessoas que morrem na tentativa de fugirem de seu país, do norte da África à Europa, da África para o Mar Vermelho e o Iêmen", complementou.
No serviço aos imigrantes, "as organizações católicas servem com generosidade todas as pessoas, independentemente de sua fé religiosa, cor ou situação legal", concluiu o representante vaticano.

Catolicismo Romano
www.miguelimigrante.blogspot.com

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