segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Marcha das Mulheres reúne milhares pelo mundo

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Centenas de milhares de mulheres foram às ruas neste sábado 19 em várias cidades da Europa e dos Estados Unidos protestar pela igualdade de direitos e contra a política do presidente dos EUA, Donald Trump. As manifestações marcaram o aniversário da primeira Marcha das Mulheres que reuniu 3 milhões de pessoas um dia após a posse do republicano em janeiro de 2017.
Na Europa, a Marcha das Mulheres foi realizada em Berlim, Roma, Viena e Londres, onde a concentração ocorreu no centro da cidade. Em Berlim, o protesto coincidiu com o centenário da introdução do voto feminino, que foi possível pela primeira vez em 19 de janeiro de 1919.
A manifestação na capital alemã reuniu milhares de mulheres. Além de defenderem seus direitos, as manifestantes criticaram a política migratória de Trump.
Nos Estados Unidos, as marchas estão marcadas para ocorrer em 350 cidades. O maior ato será em Washington. As organizadoras disseram que neste ano o protesto visa reivindicar o aumento do salário mínimo e ao acesso aos direitos reprodutivos e de saúde. Elas pretendem ainda mobilizar mulheres para votarem nas eleições presidenciais de 2020.
Em Nova York, as mulheres se reuniram próximo à ponte do Brooklyn. Em Washington, a concentração ocorreu na Praça da Liberdade, de onde as manifestantes partirão para o Hotel Trump Internacional. Muitas usavam um gorro cor-de-rosa em protesto contra os comentários sexista do presidente.
“Não gosto da direção que nosso país está indo e acho que podemos fazer bem melhor”, afirmou Sarah Sportman, de 40 anos, que foi a capital americana para protestar contra a política de Trump e em defesa da proteção ambiental e dos direitos de imigrantes.
As ativistas também disseram que o ato é uma chance de comemorar a vitória nas eleições de 2018, quando o número de mulheres eleitas para o Congresso americano bateu recorde, 131.
A primeira Marcha das Mulheres foi realizada em 2017, no dia seguinte a posse de Trump, e foi considerado o maior protesto em Washington desde a guerra do Vietnã. Neste ano, as organizadoras estimam que o evento deve reunir 500 mil pessoas.


O movimento, porém, foi dividido depois de controvérsias envolvendo as organizadoras. Uma das fundadoras acusou quatro líderes do grupo de antissemitismo. Elas negam as acusações. Após a divisão, em Nova York e Washington, lideranças judaicas realizaram marchas paralelas à original.
Carta Capital
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