Nos dias 16 e 17 de janeiro chegaram a Porto Velho cerca de 104 imigrantes e refugiados venezuelanos que estavam em Boa Vista, Roraima.
Porto Velho, bem como mais seis capitais estaduais, faz parte do programa Pana, que é um projeto conjunto Cáritas Brasileira e Cáritas Suíça, com o apoio do Departamento de Estado para Imigrantes e Refugiados do Governo dos Estados Unidos. Visando a complementação do programa de interiorização aos imigrantes venezuelanos proposto pelo Governo Federal, com o intuito de distribuir os imigrantes e refugiados para a melhor supressão de necessidades dessas pessoas, visto que os equipamentos do estado de Roraima já se encontram saturados.
A acolhida destes imigrantes ocorreu em dois momentos, o primeiro na quarta-feira (16) com a chegada de 56 pessoas, e na quinta-feira (17) quando chegaram mais 48. O deslocamento foi coordenado pelo Governo Federal por meio da Força Aérea Brasileira (FAB), em parceria com a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Nos dois dias a recepção aconteceu na Paróquia de São Cristóvão, depois de terem recebido o almoço na Base Aérea de Porto Velho. Aqui transmitiram-se as primeiras orientações, a apresentação da equipe do programa Pana e até um momento de descontração de voz e violão iniciado pela Irmã Celi (Educadora Social do programa Pana), e continuado pelo secretário municipal da Assistência Social e da Família, Claudir Rocha. A representante da Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social, Fabiane Passarini também estava presente.
Todos os imigrantes que passaram no processo de triagem para viajar inscreveram-se de forma voluntária no programa, após já estarem regularizados junto à Polícia Federal, recebendo documentação como a Carteira de Registro Nacional Migratório (CRNM), Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e a Carteira de Trabalho, bem como todo o conjunto de vacinas obrigatórias no país.
Ainda no momento de recepção, houve fala de alguns imigrantes venezuelanos que já residem em Porto Velho pela livre demanda e que são voluntários da Cáritas.
Por fim os grupos organizaram-se e juntaram-se aos seus correspondentes motoristas e seguiram caminho até às suas novas casas. As famílias terão ainda acompanhamento psicossocial, oportunidade de qualificação profissional e atendimento jurídico, de modo a possibilitar que elas vivam em dignidade e retomem as principais atividades sociais e produtivas.
Texto e Fotos: Patrícia Grenhas – Fotógrafa voluntária da Cáritas Porto Velho
Arquidiocesis de Porto Velho
www.miguelim igrante.blogspot.com
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