O tráfico de seres
humanos será tema novamente de um evento organizado pela Pontifícia Academia
das Ciências Sociais, nos Jardins Vaticanos.
Desta
vez, o encontro reunirá juízes e advogados de várias partes do mundo, nos dias
3 a 4 de junho, para debater tráfico humano e crime organizado.
“O
desejo do Papa Francisco é empoderar os juízes para que se conscientizam de sua
insubstituível missão frente aos desafios da globalização da indiferença,
respondendo a este chamado da sociedade independentemente da pressão dos
governos, das instituições privadas e, naturalmente, do crime organizado”,
lê-se na convocação do encontro.
Escravos
A
Pontifícia Academia recorda que 40 milhões de pessoas sofrem com as novas
formas de escravidão e com o tráfico de pessoas, seja por meio do trabalho
forçado, da prostituição, da venda de órgãos ou do narcotráfico.
“Gostaríamos
de saber como os juízes enfrentam este problema; como os sistemas judiciais
poderiam incorporar melhor os valores humanitários; e como a formação de
capacidades poderia fazer com que os juízes, além de condenar os responsáveis,
dediquem mais atenção às necessidades das vítimas”, escreve a Pontifícia
Academia, que convida os participantes a expor um caso concreto de detenção de
traficantes e de restituição dos bens apreendidos a favor da sociedade.
Do
Brasil, foram convidados Carlos H.B. Haddad, Zélia Luiza Pierdoná, Rômulo de
Andrade Moreira e Antonio Herman Benjamin.
Radio vaticano
www.miguelimigrante.blogspot.com
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