O Papa recebeu no sábado (17/09), na Sala do
Consistório no Vaticano cerca de 170 participantes na Conferência sobre
“Migração e crise dos refugiados”, promovida pela Confederação Europeia e a
União Mundial dos Ex-Alunos e Alunas dos Jesuítas.
Em seu discurso, Francisco expressou sua satisfação por este
Congresso que reuniu nesta semana em Roma “homens e mulheres que trabalham
pelos outros”, de modo particular “para estudar as raízes da migração forçada”
e reafirmar a sua responsabilidade em relação à atual situação como promotores
de um mundo melhor.
O Papa recordou que hoje no mundo 65 milhões de pessoas são
obrigadas a abandonar seus países e familiares: homens e mulheres, jovens e
crianças que têm direito de viver em paz e almejar um futuro para seus filhos.
Infelizmente, afirmou o Pontífice, hoje o mundo está
envolvido em numerosos conflitos, como a terrível guerra na Síria, no Sul do
Sudão, entre outras, que parecem insolúveis.
"A maior crise humanitária desde a segunda Guerra
Mundial", sublinhou com pesar o Pontífice, que exortou: é preciso
“contemplar e agir” diante da questão dos refugiados:
“Mediante a sua educação jesuíta vocês são convidados a ser
companheiros de Jesus e, sob a guia de Santo Inácio, são enviados ao mundo para
ser homens e mulheres ‘para’ e ‘com’ os outros. Neste momento particular da
história, sente-se muito a necessidade de pessoas que ouçam ‘o grito dos
pobres’ e que lhes respondam com compaixão e generosidade”.
Francisco concluiu seu discursos dizendo que os ex-alunos e
alunas dos Jesuítas são “os olhos, a boca, as mãos e o coração de Deus no
mundo” e os artífices da misericórdia e da hospitalidade entre os refugiados.
A Associação de Antigos Alunos dos Jesuítas busca dar
continuidade à formação recebida pelos Padres Jesuítas e oferece meios para
colocar em prática a filosofia de vida proposta por Santo Inácio de Loyola,
fundador da Companhia de Jesus.
www.miguelimigrante.blogspot.com
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