Tabita Said
“Noite Feliz”, “Bate o Sino”, “Dobre de Finados”. Entre toques sagrados e repiques profanos, os sinos das igrejas, assim como de outros espaços públicos do Brasil, operaram como a voz das cidades, anunciando chegadas, partidas, incidentes e celebrações. Com a mudança da paisagem sonora e o surgimento da comunicação eletrônica, os campanários foram perdendo a centralidade que tinham no passado. Mesmo as igrejas passaram a receber sistemas eletrônicos e automatizados, que substituíram a figura dos sineiros.
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