Foto Miguel Ahumada
A proposta do Grito dos Excluídos e Excluídas nasceu em uma
reunião de avalição do processo da 2ª Semana Social Brasileia, promovida pela
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que aconteceu nos anos de
1993 e 1994. Surgiu como forma de dar continuidade e concretizar os debates e o
tema da semana “Brasil, alternativas e protagonistas”, ou “O Brasil que a gente
quer”. Assim como, inspirada no lema da
Campanha da Fraternidade de 95, que tinha por tema “Fraternidade e Excluídos” e
lema: “Eras tu, Senhor? ”
Entre as motivações que levaram à escolha do dia 7 de
setembro para a realização do Grito estão a de fazer um contraponto ao Grito da
Independência, proclamado por um príncipe, em 1822. Nesse sentido, desde 1995,
o Grito dos Excluídos e Excluídas tem como objetivo levar às ruas e praças, os
gritos ocultos e sufocados, silenciosos e silenciados, que emergem dos campos,
porões e periferias da sociedade. Trata-se de revelar, à luz do dia e diante da
opinião pública, as dores e sofrimentos que governos e autoridades tendem a
varrer para debaixo do tapete. Trazer à superfície os males e correntes
profundas que atormentam o dia-a-dia da população de baixa renda.
O Grito dos Excluídos tem a tarefa de fazer um balanço real
da situação social e do papel dos governos municipais e federal , por mais acessos a comida e agua a partir de
"Você tem fome e sede de quê?" Na Praça da Se se reuniram centenas de
manifestante para reivindicar por
acessos a politicas publicas, pelo direito a vida e dar uma vida digna as pessoas
em situação de rua.
Miguel Ahumada
www.miguelimigrante.blogspot.com
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