quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Grito dos Excluídos na Praça da Sé

 


Foto Miguel Ahumada

A proposta do Grito dos Excluídos e Excluídas nasceu em uma reunião de avalição do processo da 2ª Semana Social Brasileia, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que aconteceu nos anos de 1993 e 1994. Surgiu como forma de dar continuidade e concretizar os debates e o tema da semana “Brasil, alternativas e protagonistas”, ou “O Brasil que a gente quer”.  Assim como, inspirada no lema da Campanha da Fraternidade de 95, que tinha por tema “Fraternidade e Excluídos” e lema: “Eras tu, Senhor? ”

Entre as motivações que levaram à escolha do dia 7 de setembro para a realização do Grito estão a de fazer um contraponto ao Grito da Independência, proclamado por um príncipe, em 1822. Nesse sentido, desde 1995, o Grito dos Excluídos e Excluídas tem como objetivo levar às ruas e praças, os gritos ocultos e sufocados, silenciosos e silenciados, que emergem dos campos, porões e periferias da sociedade. Trata-se de revelar, à luz do dia e diante da opinião pública, as dores e sofrimentos que governos e autoridades tendem a varrer para debaixo do tapete. Trazer à superfície os males e correntes profundas que atormentam o dia-a-dia da população de baixa renda.

O Grito dos Excluídos tem a tarefa de fazer um balanço real da situação social e do papel dos governos municipais e federal  , por mais acessos a comida e agua a partir de "Você tem fome e sede de quê?"   Na  Praça da Se se reuniram centenas de manifestante para  reivindicar por acessos a politicas publicas, pelo direito a vida e dar uma vida digna as pessoas em situação de rua.   

                                              

Miguel Ahumada

www.miguelimigrante.blogspot.com

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