sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

México celebra fim da expulsão de emigrantes e do muro de Trump

 

Prensa Latina 

O México celebrou hoje a ordem executiva de Joe Biden de interromper a construção do muro de fronteira de Donald Trump e o retorno dos emigrantes, entre as decisões tomadas no primeiro dia de seu governo.


Em uma nota do Ministério das Relações Exteriores indica que após estes anúncios do novo presidente, um novo projeto se abre para dar cidadania aos migrantes e proteção aos sonhadores (Dreamers), o que está de acordo com as propostas do presidente Andrés Manuel Lopez Obrador.

Marcelo Ebrard, chefe do secretariado, considerou que a iniciativa de imigração em favor da Ação Diferida para Chegadas da Infância, popularmente conhecida como DACA (Deferred Action for Childhood Arrivals), abre um caminho para a dupla cidadania dos migrantes.

Essa foi uma das exigências que Lopez Obrador fez a Biden em seu tempo como vice-presidente da administração de Barack Obama, e ele a reiterou ontem em sua coletiva de imprensa matinal.

Para o México é muito importante que entre as primeiras ações de Biden esteja a suspensão do programa Trump que enviou requerentes de asilo centro-americanos ao México para esperar lá a decisão das autoridades sobre a concessão de asilo, o que levou meses e até anos.

O Ministério das Relações Exteriores também saúda o retorno dos Estados Unidos ao Acordo de Paris sobre mudança climática e à Organização Mundial da Saúde.

Separadamente, Roberto Velasco, encarregado de dirigir a política para a América do Norte no Ministério das Relações Exteriores, celebrou as ações anunciadas por Biden e assegurou que o Ministério das Relações Exteriores mexicano está pronto para colaborar e apoiar os jovens Dreamers através de seus consulados no país vizinho.

Hoje, quinta-feira, a inscrição no programa 'Permanecer no México', que permitiu que o governo Trump devolvesse os requerentes de asilo, será suspensa.

Trump implementou essa política após um pico nas detenções na fronteira com o México, que em maio de 2019 atingiu um recorde histórico de 132.856 casos.

Prensa Latina
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