Dezesseis militares da
Unidade de Controle Costeiro (UCC) da GNR participam a partir de hoje, na ilha
grega de Kos, numa operação da agência europeia Frontex de vigilância de
fronteiras e controlo de imigrantes ilegais.
participação da Guarda Nacional Republicana na
missão "Poseidon 2016", liderada pela Agência Europeia de Gestão da
Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas dos Estados-Membros da União
Europeia (Frontex), prolonga-se até 30 de setembro.
Na operação, a GNR vai
participar com 16 militares e uma lancha de vigilância da UCC, sendo a missão
desta força de segurança liderada, pela primeira vez, por uma mulher, a capitão
Ana Lopes.
Esta missão da Frontex tem
como objetivos prevenir, detectar e fazer cessar ilícitos relacionados com a
imigração ilegal, tráfico de seres humanos e tráfico de droga.
Esta operação na ilha grega
de Kos é a primeira das dez missões internacionais de vigilância de fronteiras
e controlo da imigração ilegal que a GNR realiza este ano no âmbito da Frontex.
Das dez missões planeadas
para este ano, cinco vão realizar-se na Grécia, três na Bulgária, uma Espanha e
outra na Polônia.
No total, estas operações no
estrangeiro vão envolver 72 militares da corporação.
No âmbito da Frontex, 28
militares da GNR participaram em missões, em 2015, que detectaram 5.630
migrantes e refugiados e socorreram no mar 1.205 pessoas
A UCC é a unidade
especializada da GNR com competências específicas de vigilância, patrulhamento
e intercepção terrestre ou marítima em toda a costa e mar territorial do
continente e das Regiões Autônomas, competindo-lhe, ainda, gerir e operar o
Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo (SIVICC), que controla toda
a costa portuguesa.
Lusa
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