segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

López Obrador e outros três líderes assinam plano para conter migração

Migrantes
O novo presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, e líderes de Guatemala, El Salvador e Honduras assinaram um plano de desenvolvimento para tentar reduzir o número de pessoas que fogem de seus países a procura de uma vida melhor no exterior.
O Plano de Desenvolvimento Integral para o Triângulo Norte da América Central, apoiado pela Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe, visa impulsionar o emprego e o bem-estar nos países afetados.
López Obrador conseguiu uma vitória esmagadora em julho, prometendo colocar os pobres do México no topo de sua agenda.
A assinatura do plano ocorre após a ameaça de Washington de cortar a ajuda a países que não conseguem impedir a imigração ilegal. A saga das caravanas de migrantes continua a dominar as manchetes dos Estados Unidos.
Diante da caravana de 6 mil migrantes acampados atualmente na fronteira entre os Estados Unidos e o México e tentando reivindicar refúgio, os EUA aumentaram a pressão sobre os países da América Central.
A jornada de milhares de quilômetros percorridos pelos migrantes, através do México, reacendeu um debate nos EUA sobre imigração e controle de fronteiras.
O presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu não permitir que eles entrassem no país, especialmente depois que centenas tentaram invadir a fronteira no fim de semana passado.
Trump está pressionando o México a aceitar um acordo para manter os migrantes no lado mexicano da fronteira enquanto seus pedidos de refúgio são processados. Ebrard deve ir a Washington neste domingo para conversar sobre o assunto com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo.
Os migrantes afirmam que estão fugindo da violência e da pobreza em seus países de origem.
O chamado "triângulo norte", formado por Honduras, Guatemala e El Salvador, é uma das regiões mais perigosas do mundo, com gangues criminosas que aterrorizam as populações locais.
O comércio lucrativo de drogas – muitas das quais são contrabandeadas para os EUA – também levou a confrontos violentos entre gangues rivais. As forças policiais locais são muitas vezes impotentes para lidar com elas, e às vezes estão envolvidas com as próprias gangues.
Carta Capital
www.miguelimigrante.blogspot.com

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