Médicos norte-americanos assistiram esta sexta-feira migrantes na fronteira sul do México, onde permanecem retidos em condições precárias face às crescentes restrições à imigração.
Profissionais de saúde da New York State Nurse Association, dos Estados
Unidos, chegaram pelo quinto ano consecutivo para realizar, de forma altruísta,
jornadas de cuidados médicos a dezenas de migrantes.
As jornadas de cuidados médicos realizaram-se na escola primária Ignacio
José Allende Y Unzaga, onde se reuniram dezenas de pessoas, no "Albergue
Belén", em Tapachula, e no posto de controlo da aldeia Ejido Viva México,
onde se concentram centenas de pessoas que procuram ir para os Estados Unidos.
Elida Consolé, uma migrante guatemalteca que fugiu do seu
país devido à violência e à extorsão, refugiou-se em Suchiate há oito meses e
ficou a viver no México porque sente mais segurança e bem-estar para os seus
filhos.
"Aqui em Suchiate é um pouco difícil porque, quando
se vai ao centro de saúde, é difícil conseguir atendimento médico e, no meu
caso, como migrante, só consegui a minha residência há alguns meses e foi
difícil para conseguir atendimento médico", disse ela à EFE.
Os principais problemas de saúde encontrados entre os
migrantes são doenças respiratórias e de pele, dores musculares, stress e
ansiedade, problemas de tensão arterial e diabetes.
dnoticias.pt
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