quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Congresso sobre migração abre inscrições para artigos

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Mais de 65 milhões de pessoas em todo o mundo estão agora oficialmente deslocadas de suas casas por conflitos, violência e perseguição – a mais alta cifra registrada pelas Nações Unidas desde a Segunda Guerra Mundial. Em 2017, mais de 170.000 migrantes, incluindo refugiados, chegaram à Europa por via marítima. Cerca de 120.000 cruzaram o Mediterrâneo Central, a rota dos migrantes com a maioria das mortes registradas no mundo, e quase 2.900 migrantes registrados mortos ou desaparecidos nessa rota no mesmo ano. 
A maioria deles viajou em barcos de contrabandistas partindo da Líbia, Tunísia ou Egito, arriscando suas vidas em busca de segurança na Itália e além. No entanto, a grande maioria das pessoas está deslocada dentro de seu país de origem ou permanece perto dela. O Líbano, com uma população de 4,5 milhões de pessoas, está lutando para hospedar 1,2 milhão de refugiados sírios. Um número crescente deles vive em condições difíceis nos campos ou entre comunidades de acolhimento nas fronteiras da Turquia e da Jordânia. Segundo as Nações Unidas, o número total de venezuelanos registrados que deixaram o país recentemente é superior a 2,3 milhões. Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR): Mais de 290.000 são solicitantes de refúgio. Mais de 567.000 obtiveram outras formas de permanência legal em vários países. Isso significa que mais de um milhão permanecem em situação migratória irregular. No Brasil: Pelo menos 800 venezuelanos entram no Brasil todos os dias.
Mais de 57 mil chegaram nos últimos anos, cerca de 32.000 solicitaram refúgio e 25.000 têm autorização de residência legal, com as tensões entre o país vizinho e os países que formam o Grupo de Lima a situação dessas pessoas torna-se mais vulneráveis e o Brasil como ator de destaque na América Latina precisa debater a questão por meios de pesquisa em políticas públicas desenvolvidas na universidade, por isso a importância de se debater nessa segunda edição do Congresso Internacional.
Infelizmente, a organização e a divulgação de eventos que abordem esse contexto ainda é reduzida e limitada a algumas áreas. Procurando então incluir profissionais da área, a sociedade e a comunidade acadêmica, propomos a organização do II Congresso sobre Refugiados e Transformações Globais, com o tema “Liberdadade-Interculturalidade”. Trata-se de um ciclo de palestras, apresentações de trabalhos nas temáticas de Direito, Geopolítica, Economia e Educação e eventos culturais a serem desenvolvidos durante os dias 12 a 14 de novembro de 2019. A previsão é atingir um público de 600 pessoas em 3 dias de evento na Faculdade de Economia da Universidade Federal do Ceará.
Serão convidados palestrantes e especialistas reconhecidos internacionalmente e localmente, além da organização e publicação de um volume especial da revista Tensões Mundiais, com os melhores trabalhos de cada Grupo de Trabalho, em parceria com o
 Observatório da Nacionalidade. São 5 Grupos de Trabalho (GT) nas seguintes temáticas: 
GT1 – Mulher e Refúgio 
GT2 – Nacionalismo , xenofobia e Refúgio; 
GT3 – Neo Liberalismo em crise , precarização do trabalho e sua influência no processo migratório; 
GT4 – Quilombolas, Povos Originários, Reforma Agrária em Refúgio Ambienta; 
 GT5 – Jornalismo, gênero e emergências Humanitárias.

  • Data: 12 a 14 de novembro de 2019
  • Local: Faculdade de Economia da Universidade Federal do Ceará
  • Endereço: Av. da Universidade, 2431 - Benfica, Fortaleza - CE, 60020-180
  • Informações: (85) 3366-7827

Público Alvo

O público alvo é constituído de professores, advogados, internacionalistas, estudiosos, gestores do poder público, estudantes universitários das diversas áreas do conhecimento, artistas, críticos de cinema e sociedade civil. 

Meta

Propiciar uma ampla discussão entre juristas, pesquisadores e gestores sobre a equidade, o impacto sociocultural, o desenvolvimento econômico e a geopolítica referentes à questão dos refugiados, tendo como pano de fundo o Direito Internacional, em particular o Direito Humanitário e os Direitos Humanos , contexto econômicos que permeiam o processo de migração e refugio, geopolítica elucidando todo o contexto dos conflitos que geram essas migrações forçadas, sendo essa a meta central do evento que acontecerá entre 12 a 14 de novembro de 2019 na cidade de Fortaleza, Ceará. Atingir um publico de 1500 mil pessoas em 3 dias de evento.
www.miguelimigrante.blogspot.com

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